Para surpresa do Governo de Brasília, a Presidência da República decidiu na tarde de hoje recorrer ao uso das Forças Armadas, medida extrema adotada sem conhecimento prévio e nem anuência do Governo de Brasília e sem respeitar os requisitos da Lei Complementar nº 97/99 (artigo 15, parágrafos 2º e 3º)”, diz o texto.
Segundo o governador, os fatos de hoje em Brasília retratam a grave crise política vivida no País e criticou o que chamou de restrição à liberdade. “Não é a violência e nem a restrição de liberdade que a resolverão”, afirmou. “A solução virá do estrito respeito à Constituição e às leis em vigor no país”, completou.
Rollemberg disse ainda que a Polícia Militar do Distrito Federal, acusada de ter agido com violência pelos manifestantes, “agiu de acordo com o Protocolo Tático Integrado assinado pelos governos federal e distrital, no mês passado, em que a segurança dos prédios públicos federais ficou sob a responsabilidade da União”.
DEVIDO AS CIRCUNSTÂNCIA E O REDUZIDO NÚMERO DE PM EM COMPARAÇÃO AO NÚMERO DE MANIFESTANTES, E COMO O PRÓPRIO GOVERNADOR DIZ ( “OS PRÉDIOS PÚBLICOS FICOU SOB A RESPONSABILIDADE DA UNIÃO”) A ATITUDE DE TEMER EM CONVOCAR O EXÉRCITO FOI CORRETA.
TEMER NÃO CONVOCOU O EXÉRCITO PARA SE MANTER NO PODER OU PARA UMA GUERRA CIVIL. CONVOCOU APENAS PARA MANTER A ORDEM E PROTEGER O PATRIMÔNIO PÚBLICO