Dilma cortou verba que combate “mosquito petista”

Será que o mosquito Aedes aegypti é  da base aliada? Verba para corrupção,  mordomias no Palácio, cartão corporativo, viagens,  corrupção, aumento de salário dos “companheiros”, não falta, mas paracombater o mosquito que está  destruíndo o cérebro  dos bebês  brasileiro,   é  reduzida, no momento em que as doenças aumentam.

Os casos de microcefalia associados ao zika vírus chegaram a 3.893, outros 16 mil registros são previstos pela Fiocruz ainda neste ano e o número de cidades com epidemia de dengue aumentou 322%. Mesmo com os números alarmantes, o governo Dilma reduziu pela metade a verba extra repassada pelo Ministério da Saúde às prefeituras para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. A verba se refere ao piso variável de vigilância em saúde, recurso adicional do governo federal destinado a estados e municípios para ações de prevenção e promoção de saúde, o que inclui medidas de erradicação do Aedes.

“É mais uma grande incoerência do governo que fala uma coisa e faz outra sobre a importância do combate ao zika vírus, chikungunya e a questão também da dengue. A única forma de combater essas doenças, até o momento, é através do combate ao Aedes aegypti. Portanto, reduzir os recursos aos municípios é, no mínimo, uma inconsequência, e esperamos que isso seja revisto o mais rapidamente possível”, critica o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP).

O tucano lamentou ainda a redução global dos recursos da saúde pública no Brasil, que já causa a maior crise do financiamento do SUS desde a sua criação. “Se não houver efetivamente mais recursos e empenho do governo federal, a tendência é que a sociedade tenha essa situação agravada. Portanto, esperamos uma revisão urgente da preocupação do financiamento do setor de saúde do Brasil, em especial, com a responsabilidade do governo federal no repasse aos municípios, que é onde as ações acontecem com mais intensidade”, destacou o parlamentar, que também é médico.

De acordo com matéria do jornal O Estado de S.Paulo desta quinta-feira (21), em dezembro de 2013, após o Brasil registrar 1,4 milhão de casos de dengue e 674 mortes (maior epidemia já identificada até então no país), a União autorizou o repasse extra de R$ 363,4 milhões para os municípios. No ano seguinte, os registros e óbitos pela doença caíram para 589 mil e 475, respectivamente. Já em dezembro de 2014, o valor do piso variável diminuiu para R$ 150 milhões e, em 2015, quando o número de pessoas infectadas chegou a 1,6 milhão, com 863 mortos, o valor da verba extra voltou a cair, desta vez para R$ 143,7 milhões. Somados os valores dos dois pisos (variável e fixo), no entanto, houve queda nos recursos, de R$ 1,56 bilhão em 2013 para R$ 1,41 bilhão em 2015.

Epidemia

O número de municípios que viviam uma epidemia de dengue em dezembro de 2015 é 4,2 vezes maior se comparado ao mesmo período do ano anterior. De acordo com o Ministério da Saúde, 32 cidades apresentavam mais de 300 casos por 100 mil habitantes em dezembro de 2014. Em dezembro do ano passado, esse número subiu para 135.

Segundo matéria do Estadão, os municípios reclamam da falta de auxílio emergencial diante da possibilidade de uma nova epidemia neste ano. Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses ouvido pelo jornal, afirma que a verba extra deveria ser ampliada diante da situação emergencial de surtos de dengue e zika. “Essa redução orçamentária é calamitosa. A situação do zika e damicrocefalia é dramática e este é o momento de empenhar todo o esforço possível”.

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JORGE RORIZ