Atualização: 19h
Oposición gana mayoría absoluta en Asamblea Nacional
Con 113 diputados salió triunfadora la Mesa de la Unidad Democrática en Venezuela, mientras que el oficialismo obtuvo 54 legisladores
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não forneceu um segundo boletim, após os resultados preliminares da madrugada de segunda-feira.
O líder opositor Henrique Capriles disse nesta segunda-feira que sua coalizão conseguiu ganhar dois terços dos assentos da Assembleia Nacional da Venezuela, o que lhes asseguraria a maioria para legislar.
Henrique Márquez, dirigente da Mesa da Unidade Democrática (MUD), afirmou a jornalistas que a coalizão obteve ao menos 112 dos 167 deputados.
(Por Deisy Buitrago)
A oposição venezuelana derrotou os socialistas do governo e conquistou a maioria do Legislativo neste domingo (6), pela primeira vez em 16 anos, formando uma plataforma para desafiar o presidente Nicólas Maduro.
Com 96,03% das urnas apuradas, a aliança de oposição Mesa da Unidade Democrática conquistou 99 assentos na Assembleia Nacional, enquanto os socialistas ficaram com 46 das 167 cadeiras, de acordo com a comissão eleitoral.
Ainda falta a contagem dos votos em alguns distritos e há 22 posições a definir. A oposição precisa de mais uma vaga para obter 3/5 do parlamento e 12 para obter 2/3 das posições no Legislativo.
O presidente da Venezuela disse aceitar os resultados adversos e destacou “o triunfo da Constituição e da democracia”. “Nosso reconhecimento dos resultados sempre esteve garantido”, disse Maduro na madrugada desta segunda-feira em um discurso transmitido pela TV estatal. “Sempre soubemos que nadávamos contra a corrente e não nos escondemos.” Ele atribuiu a vitória da oposição a uma “guerra econômica”.
A vitória já havia sido anunciada mais cedo pelo ex-candidato a presidente Henrique Capriles e por Lilian Tintori, esposa do oposicionista preso Leopoldo López.
“Ganhamos e ganhamos bem. São momentos muito difíceis porque sabemos que ganhamos, mas não sabemos o que o governo vai fazer”, disse Tintori.
A demora do Governo em admitir a derrota não impediu que, à medida que o Conselho Nacional Eleitoral anunciava os números, os líderes da oposição comemorassem um resultado que já consideravam irreversível. Era o caso da eufórica Lilian Tintori, esposa do preso político Leopoldo López, condenado a mais de 13 anos de prisão – dos quais já cumpriu 2. Uma das primeiras medidas que a oposição prometeu adotar se vencesse a eleição é aprovar uma lei de anistia para os presos políticos.