Prejuízos com ocupações de escolas: ENEM, TSE e os próprios alunos sem aulas

Invasões em escolas incentivadas por Lula e a esquerda custou R$ 3 milhões ao contribuinte, informa Gilmar Mendes. Mas o prejuízo citado é de apenas do remanejamento de locais de votações.

Ocorreu outros prejuízos: os alunos deixaram de estudar atrasando o ano letivo.

Depredações e roubos nas escolas ( roubaram computadores, pincharam as paredes das escolas, quebraram cadeiras, portas, equipamentos)

Somente o Estado de São Paulo, teve um prejuízo de três milhões. O levantamento foi feito considerando 81 escolas, das quais 72 foram, segundo a secretaria de Educação de São Paulo, “vandalizadas e furtadas”. O órgão destacou que a avaliação é parcial e o valor deve aumentar. De acordo com a administração estadual, das cerca de 200 escolas tomadas pelos estudantes.

O ocupação de escolas foi uma ação política organizada pelo PSOL e pelo PT.

Além de danificar e destruir objetos da secretaria da escola, das salas de coordenação, de mediação e de equipamentos de festas, foram furtados, computadores,  notebooks, radiocomunicadores.

Termina hoje o prazo para desocupação das escolas ou o ENEM será cancelado nessas localidades

Termina hoje (31) o prazo dado pelo Ministério da Educação (MEC) para que os estudantes deixem as escolas, universidades e institutos federais ocupados em protesto contra medidas tomadas pelo governo federal. Caso isso não ocorra, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será cancelado nessas localidades.

De acordo com o último balanço da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) são 1.177 locais ocupados em todo o país. Não há um balanço nacional oficial. Os números locais, no entanto, são diferentes. É o caso do Paraná, por exemplo, onde a Ubes diz que há 843 estabelecimentos. enquanto a Secretaria de Educação fala em 491

AGU diz que poderá cobrar Enem dos estudantes em escolas ocupadas

Advocacia-Geral da União (AGU) diz que poderá cobrar os prejuízos aos cofres públicos causados pela ocupação de unidades de ensino programadas para receber a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de acordo com nota divulgada pelo órgão.

De acordo com o último balaço do Ministério da Educação (MEC), 182 locais de prova estão ocupados por estudantes em protesto contra a Medida Provisória do Novo Ensino Médio e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que estabelece um limite de gastos para a União para os próximos 20 anos.

O MEC deu prazo até 31 de outubro para os estudantes deixarem os locais. Caso isso não ocorra, o exame será cancelado nessas escolas e institutos federais. Segundo a pasta, cerca de 95 mil candidatos poderão ser afetados.

De acordo com a AGU, a maior preocupação é com a própria realização do Enem, marcada para os dias 5 e 6 de novembro. A ideia é cobrar dos responsáveis o valor pago por cada nova prova aplicada. O Enem tem um custo de R$ 90 por participante.

A AGU também estuda o ajuizamento de ações por eventual prejuízo ao patrimônio, caso seja constatada depredação das instituições de ensino. O órgão diz que, em conjunto com outros órgãos, vai trabalhar para identificar os responsáveis. Equipes de advogados públicos estarão de plantão até a realização do exame.

JORGE RORIZ