Onze procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato afirmaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) pediram ao STF para que a investigação contra Lula prossiga. Esta é uma reação a solicitação dos advogados de Lula para interromper a investigação. Eles afirmam que não existe duas investigações sobre o mesmo assunto, conforme alegaram a defesa do petista e destacam que os fatos ocorreram durante o mandato presidencial de Lula. E que isso já é motivo para uma investigação no STF.
“As portarias de investigação indicam diversidades dos objetos”
São duas investigações com fatos diferentes. Uma sobre o sítio e o Triplex e a outra sobre as propinas na Lava Jato.
“Importante considerar ainda que parte das vantagens, que constituem o objeto da investigação foram supostamente auferidas pelos suscitante (Lula) durante o mandato presidencial, o que justifica por si só a competência federal”, sustentam os procuradores em petição à Corte máxima nesta segunda-feira, 29, em que defendem a manutenção, sob sua responsabilidade, da investigação envolvendo o petista e dois imóveis, um tríplex no Guarujá e um sítio em Atibaia.
Segundo a força-tarefa, “o procedimento de investigação ‘possui a específica finalidade de apurar as supostas vantagens indevidas recebidas pelo suscitante de construtoras investigadas na Operação Lava Jato, materializadas, dentre outros, em imóveis em Atibaia/SP e em Guarujá/SP”