Lula incita à violência

Jorge Roriz

Na dia em que foi conduzido para depor, (05/03), Lula afirmou na quadra do Sindicato dos Bancários: “Se vocês estão precisando de alguém para comandar a tropa, está aqui”.

Lula conclamou os petistas a erguerem a cabeça e saírem às ruas. “O que eles fizeram hoje foi fazer com que, a partir da semana que vem, eu saia por esse país em passeatas. Podem me convidar, quem quiser discurso de Lula, é só comprar passagem”, disse. “Há muito tempo o PT estava de cabeça baixa. Há muito tempo todo dia alguém faz o PT sangrar. É preciso recomeçar. Vamos recomeçar.”

Lula afirmou que esta sexta-feira (05/03).representará um marco para a história do PT. E que sairá em caravana pelo país a partir da semana que vem para ‘defender o partido’. “Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo, e a jararaca está viva como sempre esteve.” (ele quer passar a ideia de que sua prisão coercitiva foi um ato político de ataque ao seu partido)

Lula quer liderar tropa dos comunistas vermelhos que pensam que o líder petista está acima da lei, contra o povo brasileiro que aprova a investigação da Operação Lava Jato e a punição para os culpados.

“Antes deles, nós já éramos democráticos”.

Lamentou a “arrogância e prepotência” de Moro, um juiz que, segundo ele, está trabalhando em associação com a imprensa.

Ele acusa a justiça do Brasil de transformar inocentes em criminosos: “Hoje a primeira coisa que você faz é determinar quem é o criminoso. Depois que você coloca a cara dele na imprensa você cria os crimes que ele cometeu”, afirmou.

Não é a primeira vez que Lula incita a violência e convoca sua militância. Assista este vídeo:

 

Deputados da oposição ao governo na Câmara apresentaram ao Ministério Público de São Paulo notícia-crime contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposta “incitação ao crime”.

Para o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), e o deputado Alexandre Leite (DEM-SP), autores da representação, o ex-presidente comete delito contra a paz pública ao convocar militantes “para a guerra”.

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JORGE RORIZ