FALTA POUCO

O momento é de aproximar as forças anti-Dilma no Congresso dos movimentos da sociedade. A vontade predominante precisa se mostrar com todo ímpeto nos próximos dias

A votação que definirá o destino de Dilma Rousseff deve ocorrer no domingo, daqui a nove dias. Falta pouco para que o país possa começar a reconquistar alguma esperança, implodida por anos de depredação petista. O momento é de cerrar fileiras para assegurar os votos pelo impeachment e conquistar os que faltam para garantir a vitória.
Nos últimos dias, os principais jornais do país fizeram levantamentos sobre as intenções dos deputados, a quem caberá aprovar ou não o relatório apreciado na comissão do impeachment, cuja votação acontece no comecinho da próxima semana. Em todos, é majoritária a decisão de afastar Dilma do cargo, mas ainda não suficiente – segundo estas pesquisas – para cumprir os 2/3 exigidos pela Constituição.
Assim, os próximos dias precisam ser de intensas mobilizações – em casa, no trabalho, nas ruas, entre parlamentares – para conseguir que o Congresso efetivamente reflita o sentimento dominante na sociedade brasileira, na qual o impeachment é apoiado por 68%, segundo o Datafolha. Se o povo assim quer, assim deve ser: que prevaleça a sua vontade.
O momento é de aproximar ainda mais as forças anti-Dilma no Congresso dos movimentos contra a presidente atuantes na sociedade. Existe sentimento latente na maioria dos brasileiros pela saída da petista, mas que só esporadicamente se traduz em manifestações maciças como a do último dia 13/3. Esta vontade predominante precisa se mostrar com toda a sua força nos próximos dias. Nós somos a maioria!
Ao mesmo tempo, a sociedade que foi às ruas protestar agora exige que os parlamentares que a representam votem para concretizar o desejo de mudança que o barulho das panelas sintetizou neste últimos meses. É hora de o Congresso espelhar a vontade da ampla maioria e não sucumbir a conchavos financiados com dinheiro do povo.
Neste sentido, em cada estado do país vale expor o placar do impeachment mostrando quem está a favor e quem está contra a mudança. A luz do sol é o melhor detergente para frear a vendinha de cargos e benesses que Dilma e o PT montaram para tentar impedir o afastamento da presidente. O povo precisa saber quem está e quem não está do seu lado.
Da parte de deputados e senadores, a hora é de somar esforços com os movimentos que, fora dos limites da política partidária estrita, nos últimos anos oxigenaram o ambiente democrático e ampliaram a participação popular. Reproduzir, como na véspera do impeachment de Fernando Collor, em 1992, o Movimento pela Ética na Política.
Nos próximos dias, o que estarão em jogo são o futuro do país e a perspectiva de recuperar algum alento em relação ao destino dos brasileiros. Não é pouco. Enquanto o governo lança-se na mais abjeta forma de fazer política, comprando deslavadamente apoios, as forças que lutam pelo impeachment têm como sua principal arma a convicção de que combatem por um Brasil melhor, mais justo e ético, livre do caos em que foi mergulhado.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

JORGE RORIZ