Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que não é ligado ao governo, divulgou nesta sexta- feira (16/08) que  o  desmatamento da Amazônia aumentou 15% no acumulado de agosto de 2018 a julho de 2019 em comparação com total registrado nos 12 meses anteriores.

Se considerado somente o último mês de julho, o desmatamento da Amazônia Legal foi 66% maior do que em julho de 2018, chegando a 1.287 km², segundo o Imazon. Ou seja, 25% do desmate registrado no período foi no mês passado.

A área da Amazônia Legal abrange nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

A degradação costuma ser causada pela extração de madeira ou por queimadas. Segundo o Imazon, as florestas degradadas em julho de 2019 cobriram 135 km², o que representa redução de 62% ante julho de 2018, quando somaram 356 km².

A Noruega anunciou nesta quinta-feira que, assim como a Alemanha, também bloqueará suas contribuições para o combate ao desmatamento da Amazônia, uma verba de mais de 133 milhões de reais destinada ao Fundo Amazônia.

A Alemanha foi a primeira a suspender as contribuições ao Fundo Amazônia. Em 10 de agosto, os alemães anunciaram o congelamento de 155 milhões de reais para proteção ambiental no Brasil. “Apoiamos a região amazônica para que haja muito menos desmatamento. Se o presidente não quer isso no momento, então precisamos conversar. Eu não posso simplesmente ficar dando dinheiro enquanto continuam desmatando”, afirmou na ocasião a ministra alemã do Meio Ambiente, Svenja Schulze, à Deutsche Welle.

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JORGE RORIZ