Sant’Ana foi excluído da comissão depois de publicar nas redes sociais informações falsas sobre as urnas eletrônicas, a fim de ‘desacreditar o sistema eleitoral brasileiro’, disse Fachin. Como resposta, o exército criticou o TSE e afirmou que a decisão do tribunal foi tomada sem pedidos de esclarecimentos. “Baseado em apuração da imprensa e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE descredenciou o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes”, declarou.
AS INFORMAÇÕES DA IMPRENSA SÃO VERDADEIRAS PORQUE EXISTEM PRINT DAS MENSAGENS FEITAS PELO CORONEL NAS REDES SOCIAIS CRITICANDO AS URNAS. SE O CORONEL CRITICA AS URNAS E O PT ELE NÃO É ISENTO PARA PARTICIPAR DA COMISSÃO E ALÉM DISSO, ELE PRATICOU INDISCIPLINA MILITAR, PORQUE MILITARES DA ATIVA SÃO PRÓBIDOS DE SE MANIFESTAREM POLÍTICAMENTE.
O Exército também saiu em defesa do Coronel excluído e disse que o militar foi selecionado para a comissão por “sua inequívoca capacitação técnico-científica e de seu desempenho profissional”. “Todavia, após tomar conhecimento das notícias veiculadas, já no final da semana passada, o Exército, como usualmente faz nesses casos, buscou esclarecer os fatos antes de tomar quaisquer providências, eventualmente precipitadas ou infundadas”, assegurou.
Em nota divulgada no site do EB, a Força ainda garantiu que o trabalho do grupo de militares que participam da fiscalização do processo eleitoral é técnica e isenta de interferência de posições políticas pessoais. “O trabalho da equipe das Forças Armadas, particularmente dos representantes do Exército Brasileiro, é eminentemente técnico e realizado de forma coletiva por seus integrantes, além de ser estritamente institucional, como se supõe que devam ser os trabalhos de todas as demais equipes participantes do processo”, afirmou.