Dados do INEP são precisos e atestado por grandes especialistas internacionais

O presidente Jair Bolsonaro exonerou o presidente do instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) após dizer publicamente que os dados sobre o desmatamento na Amazônia não serem verdadeiros..

O especialista em sensoriamento remoto Matthew Hansen, da Universidade de Maryland (EUA) responsável pelo projeto Global Land Analysis and Discovery que monitora desmatamento em todo o mundo atestou que os dados do INPE são precisos. “Dizer que o mapeamento é algo como opinião chega a ser um insulto a todo trabalho duro que engenheiros e cientistas do Inpe fazem para fornecer dados precisos. O trabalho do Inpe é feito há décadas e avaliado por inúmeros outros pesquisadores independentes, tendo se provado medida altamente confiável das tendências de perda da floresta na Amazônia brasileira, gostem dos resultados ou não”.

” Os insistentes descrédito dos dados públicos pelo presidente Jair Bolsonaro e parte de seus ministros não é fundamentado em argumentos técnicos sólidos e transparentes” destacou em nota a Coalizão Ciência e Sociedade, grupo de 65 pesquisadores de instituições de todas as regiões brasileiras.

Carlos Rittl secretário executivo do Observatório do Clima:

” A imagem do Brasil já está irremediavelmente comprometida por uma cruzada contra os fatos. Nos próximos meses, Bolsonaro e seu ministro do ambiente descobrirão , do pior jeito que não adianta matar o mensageiro, nem aparelhar o Inpe:  a unica maneira de evitar más notícias sobre o desmatamento é combatê-lo”

” ao reagir, Galvão também preservou a transparência dos dados de desmatamento, ao chamar a atenção da sociedade brasileira e da comunidade internacional para os ataques sórdidos, autoritários e mentirosos de Bolsonaro e Ricardo Salles ( ministro do Meio Ambiente)” disse  Carlos Ritti.

O sistema apontou que o desmatamento na Amazônia em quilômetros quadrados aumentou nos meses de maio (34%), junho (91%) e nos primeiros 20 dias de julho (125%) deste ano, isso na comparação com o mesmo período no ano passado.

“Esses percentuais de aumento estão muito além da margem de incerteza. A probabilidade de que o desmatamento da Amazônia está aumentando está acima de 99%”, afirmou Nobre, lembrando que os “dados são públicos”.

Sem manejo, floresta pode ter 70% a mais de terras queimadas

O uso desregrado da floresta amazônica para fins de agricultura e pecuária pode aumentar em mais de 70% as áreas com alta probabilidade de queimada até o final deste século, na comparação com os padrões atualmente observados. Um desastre completo para o ecossistema.

Este cenário inclui, por exemplo, a redução da efetividade das áreas protegidas, a pavimentação de novas rodovias e o aumento do desmatamento.

É a conclusão de um estudo do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em colaboração com o Cemaden (Centro de Pesquisa e Monitoramento de Desastres) e as universidades de Exeter (Reino Unido) e de Estocolmo (Suécia).

Intitulado “Efeitos de cenários de mudanças climáticas e de uso do solo na probabilidade de fogo durante o século 21 na Amazônia brasileira”, o trabalho foi publicado na semana passada na revista Global Change Biology.

Nota da Redação: : NÃO É DO INTERESSE DE BOLSONARO COMBATER O DESMATAMENTO. A ATITUDE DE BOLSONARO CHEIRA A DITADURA. OU DIVULGA DADOS POSITIVOS MENTIROSOS QUE AGRADA A ELE, OU DEMITE O PRESIDENTE DO ÓRGÃO.

O APARELHAMENTO NÃO É SÓ NO IMPE. OCORRE NA COMISSÃO DA VERDADE, NO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE,NO INCRA, NA FUNAI EM TODOS OS ÓRGÃOS QUE CONTRARIEM OS INTERESSES DE QUEM APOIOU BOLSONARO:  OS DESMATADORES, MINERADORES, BANQUEIROS, EVANGÉLICOS.

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JORGE RORIZ