Diversos países não reconhecem Constituinte fraudulenta de Maduro

“Diante da gravidade do momento histórico por que passa a Venezuela, o Brasil insta as autoridades (…) a suspenderem a instalação da Assembleia Constituinte e a abrirem um canal efetivo de (…) diálogo com a sociedade venezuelana”, diz a nota do Itamaraty.

A embaixadora americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, declarou que essa “fraudulenta eleição” representa “mais um passo em direção a uma ditadura” no país e que os EUA não aceitarão um governo ilegítimo em Caracas.

O México lamentou que o governo venezuelano tenha levado adianta a eleição e afirmou que não irá reconhecer seus resultados. “As medidas adotadas ao longo do dia, que semearam temor entre a população e impediram a livre manifestação pacífica e o trabalho da imprensa, refletem o nível de intolerância que prevalece em todo o país”, diz um trecho de comunicado divulgado na noite deste domingo.

O Panamá, que já havia se manifestado no sábado, voltou a afirmar no domingo que não reconhecerá os resultados da eleição, que “refletem um processo viciado e cuja abstenção evidencia que não é a vontade popular”.

“O governo argentino lamenta que o governo venezuelano, ignorando os chamados da comunidade internacional, incluindo dos países do Mercosul, tenha prosseguido com a eleição de uma assembleia constituinte que não cumpre com os requisitos impostos pela Constituição desse país”, diz o documento argentino.

“A eleição de hoje não respeita a vontade de mais de sete milhões de cidadãos venezuelanos que se pronunciaram contra sua realização. A Argentina não reconhecerá os resultados desta eleição ilegal”, prossegue.

A nota peruana diz o seguinte:

“O governo do Peru não reconhece os resultados da eleição ilegítima realizada hoje para formar uma Assembleia Nacional Constituinte na Venezuela. Esta eleição viola normas da Constituição venezuelana e contaria a vontade soberana do povo, representado na Assembleia Nacional. Também fere o princípio de universalidade do voto e aprofunda a ruptura da nação venezuelana, rompendo a ordem democrática desse país.

O governo do Peru condena a repressão violenta que até o momento já causou mais de uma centena de mortes e exalta o governo venezuelano a garantir a pronta instalação de um autêntico dialogo nacional que permita restaurar a ordem democrática”.

Também no Twitter, o ministro das Relações Exteriores da Costa Rica, Manuel A. Gonzalez, di

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

JORGE RORIZ