A democracia real – Artigo de Michel Temer

No episódio da greve dos caminhoneiros o governo federal praticou plenamente o diálogo para solucionar grave impasse social que poderia trazer imenso prejuízo ao povo brasileiro. Muito maior do que os já registrados. Houve conversas permanentes com os manifestantes.

Ao fim da paralisação, temos um resultado de retorno à normalidade sem que tenha havido, da parte do Estado, nenhum ato de agressão ou violência contra os grevistas. Se houve excesso de algum manifestante mais exaltado ou de empresários que tentaram tirar proveito do episódio, o governo tinha as forças federais e a lei para usar. Nesses casos, demandou o Judiciário, conseguiu decisões favoráveis, aplicou multas pelas infrações cometidas e impôs a ordem. Prendeu somente quem cometeu crimes com abundância de provas. Usou somente a força federal ostensiva para dissuadir piquetes e bloqueios.

Sempre agiu com autoridade, nunca optou pelo autoritarismo. Talvez alguns quisessem cenas de espancamento e arbitrariedade. Chegaram a pedir a quebra dos princípios democráticos. Este governo usará de todos os meios para evitar danos à imagem da nossa democracia. Este é um Gabinete forjado no respeito ao contraditório, na capacidade de ouvir, de respeitar seus interlocutores. Mesmo aqueles que não o entendem terão oportunidade de expressar suas opiniões. Não serão violentados, não serão desrespeitados.

Diálogo e autoridade são marcas fundamentais deste governo. E foi com elas que, durante a manifestação dos caminhoneiros, garantimos a lei e a ordem. Chamamos as forças envolvidas na área de segurança: Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Força Nacional, Exército, Marinha e Aeronáutica. Elas se impuseram pela autoridade e na defesa dos princípios constitucionais. Foram aos pontos de bloqueio ou de aglomeração e os desmobilizaram sob o manto legal. A Advocacia-Geral da União acionou o Supremo Tribunal Federal, que decidiu em favor da ordem, em favor do País. Agimos todo o tempo em consonância com as instituições do Estado de Direito.

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JORGE RORIZ