A farsa do “extraordinário” acordo de Lula
29/05/2010
O CINISMO DA DIPLOMACIA BRASILEIRA
Contradizendo o Itamaraty, o governo americano afirmou ainda que o chanceler Celso Amorim “sabia perfeitamente” que o acordo de troca de combustível com o Irã, fechado no dia 17, não levaria os EUA a desistirem das sanções contra Teerã. Amorim e o governo brasileiro esperavam que, com o acordo, os EUA deixassem de buscar as sanções. na ONU contra o Irã. Os EUA rejeitaram o acordo sob o argumento de que ele não resolvia o problema de o Irã continuar enriquecendo urânio.
O Itamaraty sustentou a mentira de que o Brasil fez tudo o que Obama recomendava na carta enviada a Lula em 20 de abril. “Ninguém nos disse: olha, se eles não pararem com o enriquecimento a 20%, esqueça o acordo”, disse Amorim nesta semana.
“Pensamos que fazer o Irã ganhar tempo, permitir que o Irã ignore a unanimidade internacional existente sobre seu programa nuclear, torna o mundo mais perigoso, e não menos”, afirmou a Secretária de Estado americano Hillary Clinton.
Em outras palavras, Lula foi desmentido e ajudou o mundo a ficar mais perigoso. O ditador iraniano, usou o Brasil e a Turquia para ganhar tempo, em um falso acordo.
Com informações da Agência Estad