A novela de Cristiane Brasil e os inimigos da reforma

 

A ministra e presidente do STF, Cármen Lúcia,  destacou que sua decisão de impedir a posse de Cristiane Brasil no Ministério do trabalho é “precária e urgente” e pode ser revista. 15hb30  estabeleceu prazo de 48 horas para que as partes envolvidas no caso se manifestem e pediu a posição da Procuradoria-Geral da República.

“Seria mais fácil (se PTB indicasse outro nome), mas esse não é o caminho do governo”, afirmou o ministro da secretaria de governo, Carlos Marun

Caso aguarde o retorno dos trabalhos do Judiciário, caberá ao ministro Gilmar Mendes uma decisão, já que o processo em questão foi distribuído. A tendência de Gilmar sempre é cumprir a Constituição e legalmente não existe impedimento para a posse. A alegada questão moral é subjetiva.O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, disse nesta manhã de segunda-feira, 22, que o imbróglio envolvendo a suspensão da posse da deputada é ruim para o País. Ao ser questionado se a situação causava embaraço para o governo. “Não para o governo, mas sim para o País”, disse.

Responsável pela articulação política do governo, Marun demonstrou otimismo em um desfecho positivo para o Planalto na “novela” que se transformou a posse de Cristiane. “Novela sempre tem final feliz”, disse.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou ao Estadão que o governo não vai desistir de nomear a deputada do PTB, Cristiane Brasil, como ministra do Trabalho. “O Governo tem absoluta convicção de que o direito está a seu favor “, disse, salientando o artigo 84, caput e inciso I da Constituição Federal.

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JORGE RORIZ