A reação contra Pazuello – Comandante abre processo disciplinar

Na tarde desta segunda-feira (24), o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Oliveira, decidiu abrir um processo disciplinar para apurar a conduta do general Eduardo Pazuello, após ele ter participado de um ato com o presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, no domingo (23).

Um militar da ativa participar de uma manifestação político-partidária afronta os códigos militares. Além de tudo, era um ato com grande aglomeração e que ele não usou máscara. Esse fato nega tudo o que ele disse na CPI. Nós seremos obrigados a convocar Pazuello novamente. Humberto Costa

DE SOLDADO A GENERAL TEM QUE SER AS MESMAS NORMAS E VALORES. O presidente e um militar da ativa mergulharem o Exército na política é irresponsável e perigoso. Desrespeitam a instituição. Um mau exemplo, que não pode ser seguido. PÉSSIMO PARA O BRASIL. General Santos Cruz

Se um general da ativa não respeita o Exército e seus regulamentos, quem respeitará? Mônnica Bergamo

Transferência para reserva não é punição para a transgressão disciplinar em questão. A atitude afrontosa do transgressor requer resposta enérgica e imediata a fim de se preservar a disciplina. A falta é ainda mais grave pois cometida em ambiente de suspeita de politização das FA. Genral Brito

É provável que seja [punido], é uma questão interna do Exército. Ele também pode pedir transferência para a reserva e aí atenuar o problema”, disse Mourão a jornalistas ao chegar pela manhã à Vice-Presidência da República, no anexo do Palácio do Planalto. General Mourão

“Pro presidente estar passeando de moto, o país deve estar muito tranquilo”, critica vice-presidente da Câmara
deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM)

O governador precisa explicar essa molecagem”, diz Renan. “É preciso dar um basta a isso”, afirma ele, referindo-se a afrontas a regras sanitárias para conter a disseminação do novo coronavírus, como o uso de máscaras e o isolamento social.

JORGE RORIZ