A união dos países contra a Covid para salvar a todos

O  Papa  Francisco, durante audiência geral realizada no palácio apostólico na última quarta-feira, 18 de agosto, afirmou:

“Seria triste se essa vacina contra a Covid-19 fosse dada a prioridade aos mais ricos. Seria triste se esta vacina se tornasse propriedade desta ou daquela nação e não universal para todos”,

O pontífice destacou que “a pandemia expôs a difícil situação dos pobres e a grande desigualdade que reina no mundo”,

e que “o vírus, embora não faça exceções entre as pessoas, encontrou de forma devastadora, grandes desigualdades e discriminações e as aumentou”.

“é imperativo encontrar a cura para um pequeno mas terrível vírus que põe todo o mundo de joelhos”, mas por outro lado

“temos de cuidar de uma grande vírus, o da injustiça social, da desigualdade de oportunidades, da marginalização e da falta de proteção dos mais fracos

Francisco defendeu que a volta a normalidade econômica ” não inclua as injustiças sociais e a degradação ambiental”.

O diretor-geral,  da OMS, Tedros Adhanom, lembrou que, quando o novo coronavírus começou a se espalhar para diferentes países, faltaram equipamentos de proteção, como máscaras e luvas. Segundo ele, o nacionalismo comprometeu o abastecimento mundial. Os equipamentos de proteção tem 90% de sua fabricação na China.

Tedros  pediu para  os países evitarem  o nacionalismo de vacinas e  enviou uma carta a todos os países membros pedindo adesão ao Covax, uma espécie de consórcio de vacinas contra a Covid-19. Cerca de 170 países já manifestaram interesse em participar, entre eles o Brasil.
O objetivo é que, em vez de apostar em uma, duas ou três fabricantes de vacinas , os   governos de todos os países apostem, juntos, em um conjunto de vacinas aumentando a produção e consequentemente o acesso a todos os países, ricos e pobres.

Com o consórcio, a OMS espera distribuir 2 bilhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até o fim do ano que vem, quantidade suficiente para 20% da população de cada país, com prioridade para os profissionais da saúde e pessoas do grupo de risco. Mas a humanidade tem sete bilhões de habitantes.

A COVID VEIO NOS ENSINAR QUE A EM GRANDES CATÁSTROFES MUNDIAIS COMO POR EXEMPLO A FOME A MISÉRIA E AS EPIDEMIAS A HUMANIDADE PRECISA DEIXAR DE LADO O EGOISMO OS INTERESSES ECONÔMICOS E SE UNIR PARA O BEM COMUM.
SEM A IMUNIZAÇÃO EM TODOS OS PAÍSES POBRES E RICOS A COVID CONTINUARÁ A AMEAÇAR A SAÚDE DE TODOS. Basta que um cidadão contaminado contamine outras pessoas que não tomaram a vacina.

Mesmo com  a união de todos até o final de 2021 nem a metade da humanidade estará vacinada. Isso se apenas uma dose da vacina for suficiente para imunizar uma pessoa de  forma definitiva.

Jorge Roriz

 

JORGE RORIZ