Alexandre de Moraes autoriza investigação criminal contra Bolsonaro

Atendendo a um pedido do presidente do TSE, Roberto Barroso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou há pouco investigação contra Bolsonaro por falsas acusações de fraude feitas contra o sistema eleitoral, o STF e o TSE.

Alexandre de Moraes deu prazo de até 5 dias pra PGR se manifestar. Depois desse período, o processo será encaminhado para a delegada da PF”
O estopim da solicitação que culminou na apuração dos atos do chefe do Executivo foi a live realizada por ele na última quinta-feira, 30, na qual voltou a propagar notícias falsas e declarações infundadas sobre supostas fraudes no sistema eletrônico de votação, além de promover ameaças às eleições de 2022

Moraes determinou que Bolsonaro fosse investigado por seus ataques às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral brasileiro. Segundo o ministro, o presidente poderia, em tese, ter cometido 11 crimes, entre eles “calúnia” e “injúria”. Em uma live na última semana, Bolsonaro havia afirmado não ter provas de fraudes nas eleições. O presidente afirmou que o inquérito é ilegal e que o “antídoto” para a investigação não está “dentro das quatro linhas da Constituição”.

“Não há dúvidas de que as condutas do Presidente da República insinuaram a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte, utilizando-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário, o Estado de Direito e a Democracia; revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa – identificada no presente Inquérito 4781 e no Inquérito 4874 – que, ilicitamente, contribuiu para a disseminação das notícias fraudulentas sobre as condutas dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e contra o sistema de votação no Brasil”, registrou Alexandre no despacho.

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INQUERITO CONTRA BOLSONARO

JORGE RORIZ