Rumores de um possível pedido de renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) circulou nos corredores da Câmara, mas logo foi deixado de lado com a percepção de que seria inútil.
“Não acredito na renúncia [do Eduardo Cunha]. Depois, essa renúncia seria inócua. O que ele poderia ganhar com a renúncia? Apenas mais alguns dias para se efetivar a cassação. Portanto, acho que hoje será o dia onde nós teremos resolvido de uma vez por todas esse demorado processo do deputado Eduardo Cunha. Ele perdeu o timing [para renunciar]”, avaliou o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
As regras internas definem que a Câmara vote apenas a perda do mandato. A questão da inelegibilidade, que é o maior temor de Cunha, seria alcançada por uma outra lei – Lei da Ficha Limpa – que inclui a perda de mandato por quebra de decoro como uma das condições para que o parlamentar perca direitos políticos por oito anos.
Aliados de Cunha articulam uma pena alternativa evitando a perda do mandato.
A sessão que vai definir a cassação ou não de Cunha, está marcada para às 19h de amanhã (12/09).