Alto comando do Exército Desmente que não aprova golpe- Exército aprova golpe ?

Até o Alto Comando do Exército aceitou a derrota de Bolsonaro e a impossibilidade de golpe. Todas as ameaças à democracia serão responsabilidade do presidente e seus fanáticos.

Não aceiataram porque são bonzinhos. É PORQUE SABEM QUE O BRASIL FICARIA ISOLADO INTERNACIONALMENTE E O GOLOE NÃO SE SUSTENTA.

“Ele [Bolsonaro] semeou dúvidas sobre as urnas, minou as autoridades eleitorais e apelidou seu principal adversário de ‘ladrão’. Fã descarado da antiga ditadura militar, ele incitou sua base eleitoral a ‘ir à guerra’ se a eleição no domingo for ‘roubada’”. (The Washington Post)

 

O Estadão apurou que em reunião do Alto-Comando do Exército ocorrida no começo de agosto, em Brasília, os generais se colocaram de acordo sobre o respeito ao resultado das urnas, minimizando o papel da auditoria sobre o sistema eleitoral da qual alguns militares participam. O colegiado mais influente das Forças Armadas, formando por 16 oficiais-generais e pelo comandante-geral do Exército, indicou que a caserna vai seguir o rito de reconhecer o anúncio do vencedor pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mensagem começou a ser disseminada na tropa logo depois do encontro, realizado ao longo da primeira semana de agosto.

o Parlamento Europeu cobrou monitoramento da situação no Brasil e punição com sanções comerciais em caso de ruptura. Adidos militares europeus em Brasília ouviram dos fardados brasileiros que terão postura democrática e profissional.

O Senado norte-americano aprovou uma resolução pedindo imediato reconhecimento do vitorioso. A recomendação é que Biden reveja a relação com o País se houver atos antidemocráticos, sobretudo com envolvimento de militares. “O próximo presidente do Brasil deve ser escolhido pelos eleitores daquele país e mais ninguém. É um passo importante para a democracia que a liderança militar do Brasil tenha deixado claro ontem que respeitará os resultados da eleição de domingo”, escreveu o senador democrata Bernie Sanders.

 

ALTO COMANDO DESMENTE ESTADÃO

PERGUNTAMOS, ENTÃO ISSO SIGNIFICA QUE  O EXÉRCITO ASSUME QUE PODE INTERFERIR NAS ELEIÇÕES?

 

 

O Comando do Exército divulgou uma nota nesta sexta-feira, dia 30, em que afirma ser “fake news” a informação de que a cúpula da Força Terrestre, formada por 16 generais e o comandante-geral, havia selado a posição de respaldar o resultado das eleições do próximo domingo, dia 2. A nota, publicada no site oficial do Exército, manifesta “total repúdio ao conteúdo” de uma reportagem pelo Estadão, que revela uma posição na cúpula da Força e que vem sendo enfatizada por oficiais, em conversas reservadas, de que “quem ganhar (as eleições) leva” a Presidência da República.

“Na reunião do Alto-Comando do Exército (ACE), ocorrida entre 1º e 5 de agosto, não foram tratados assuntos de natureza político-partidária, tampouco houve qualquer manifestação de oficial do ACE nesse sentido”, disse o Exército. “Os dados apresentados na matéria são inverídicos e tendenciosos.”

A reportagem narra que, depois da última Reunião do Alto-Comando do Exército (RACE), realizada entre 1 e 5 de agosto no Quartel-General em Brasília, começou a se disseminar na caserna a mensagem de respaldo ao resultado das eleições presidenciais, independentemente do vencedor.

O Estadão apurou que, após o encontro, os comandantes das Forças Armadas começaram a evitar exposição política e a dar sinais de distanciamento da inédita auditoria das eleições. O processo vai checar parcialmente a soma dos votos no domingo e monitorar testes de funcionamento das urnas eletrônicas. A fiscalização foi um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL).

FONTE: ESTADÃO.

JORGE RORIZ