Flávio Bolsonaro não estava sendo investigado e sim seu motorista. A partir do momento em que ele pede a suspensão de investigação alegando foro privilegiado (quem não deve não teme) . Foro privilegiado tão criticado pelo próprio Bolsonaro, ele confessou a culpa. E o pedido é descabido por motivo simples. Ele não tomou posse. Não é senador. E mesmo que fosse. Com a alteração da lei, o foro privilegiado ficou restrito a atos no exercício do mandato e em função do mandato. ( não é função do deputado ou senador, receber depósitos suspeitos sem explicação da origem). O caso se aprofundado pode afetar o presidente e causar sua queda ( se comprovada a culpa). O motorista investigado era amigo íntimo da família há anos e também fez depósitos para a mulher de Bolsonaro. 48 depósitos em um período de 30 dias e no mesmo valor, é muito suspeito.
Mas vamos supor que Flávio estivesse investigado, qual é o problema?
Quem não deve não teme. Além disso, o PGR considera que no exercício do mandato a investigação pode ocorrer ( quem pode negar que Temer foi investigado no exercício da presidência? ) o que não pode é ser responsabilizado. ( Discordo dessa teoria) mas foi decisão do PGR apoiada por bolsonaristas e pelo STF.