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Anvisa de forma absurda, demora para liberar Sputinik a vacina com 91,6% usada em vários países

SEGUNDO A AVISA, APENAS VACINAS QUE ESTÃO NA FASE 3 NO BRASIL (TESTAGEM EM MASSA) PODE SOLICITAR PERMISSÃO PARA O USO EMERGENCIAL; E A SPUTINIK V NÃO CUMPRE ESSA EXIGENCIA, MAS A LEI 13.979 DIZ QUE QUALQUER VACINA APROVADA NAS SEGUINTES AGENCIAS E PAÍSES, ( LISTA ABAIXO)  PODEM TER O USO EMERGENCIAL NO BRASIL, INDEPENDENTE DE ESTUDOS NO BRASIL, INDEPENDENTE DA ANVISA TER APROVADO OU NÃO.

A Lei 14.006, de 2020, permite a autorização excepcional e temporária da importação de “quaisquer materiais,( Inclui as vacinas) medicamentos, equipamentos e insumos da área da saúde” essenciais para o combate à pandemia que tenham sido registrados e aprovados para distribuição comercial por pelo menos um de nove agências estrangeiras consideradas referências.

São esses os países em que se ocorrer um pedido de registro emergencial ou definitivo, a ANVISA, terá que se manifestar

Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos;
European Medicines Agency (EMA), da União Europeia;
Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), do Japão;
National Medical Products Administration (NMPA), da China;
Health Canada (HC), do Canadá;
The Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), do Reino Unido;
Korea Disease Control And Prevention Agency (KDCA), da Coreia do Sul;
Ministério da Saúde, da Rússia

MS da Argentina ( LÁ O USO EMERGENCIAL DA SPUTNK V FOI APROVADO), PORTANTO DE ACORDO COM A LEI, A SPUTNIK TERIA QUE SER APROVADA PARA USO EMERGENCIAL NO BRASIL, SEM NECESSIDADE DA EXIGÊNCIA DE TESTES NO BRASIL OU DOCUMENTAÇÃO DOS ESTUDOS DA RÚSSIA. ESSAS EXIGENCIAS  DA ANVISA SÃO DESNECESSÁRIAS.

No ´pedido feito pelo Estado da Bahia, é solicitado ao STF a permissão para exportação da vacina, se a a vacina tiver certificação pela OPAS.

Mas a Sputnk V não tem certificação  da OPAS. Para ocorrer a importação, NÃO é necessário que a vacina tenha certificação pela OPAS.

Segundo a lei, a Anvisa tem até 72 horas após o pedido de importação para conceder a autorização. Se esse prazo não for obedecido, a autorização será concedida automaticamente. ( JORGE RORIZ).

O infectologista Julio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). afirmou a CNN:

“Quando as vacinas são aprovadas por essas grandes agências regulatórias, não tem sentido a gente, por conta da burocracia, perder essa oportunidade de agilizar os processos e disponibilizar a vacina o mais rápido possível para a população”, disse. “A partir dessa mudança, tudo pode ser mais ágil.”

“O mesmo pacote que é enviado para aprovação no Reino Unido também pode ser encaminhado para a Anvisa, são os mesmos documentos necessários para a aprovação. Se foi aprovado lá, as regras aqui são bastante similares e é muito provável que a Anvisa aprove também essa vacina”, disse Croda em entrevista à CNN.

Em entrevista ao jornal Hoje, em 02/02 o Infectologista da Fiocruz, Júlio Croda, afirmou:
“A Anvisa coloca que para aprovar qualquer vacina emergencialmente, ela tem que ser realizado estudos no Brasil de fase três
eu acho que é uma burocracia desnecessária, porque os dados estão ai para provar que ela possui uma boa eficácia e apresenta segurança, ainda mais em situação de emergência que a gente vive de falta de vacinas de não ter iniciado uma Campanha mais precisa em doses. No momento que falta vacina, não é ético não utilizar esses dados por conta de aguardar estudos da fase tres aqui no Brasil”

 

A vacinação contra a Covid-19 na Bahia foi o assunto que dominou o ´programa  “Papo Correria de 2021”, transmitida ao vivo pelas redes sociais, pelo  governador  da Bahia, Rui Costa, no início da noite desta terça-feira (2).

Durante o programa, o gestor falou sobre a Sputnik V, vacina desenvolvida pela Rússia, que é objeto de uma ação ingressada pelo governo baiano no Supremo Tribunal Federal (STF) a fim de viabilizar a compra direta de até 50 milhões de doses, que já integram um acordo de cooperação assinado entre o país e o Governo da Bahia.
Na manhã desta terça-feira (2), a revista científica The Lancet publicou um estudo que aponta, após análise preliminar dos dados de fase 3 dos testes, uma eficácia de 91,6% para a Sputnik V. “Temos contrato com a Rússia e há a possibilidade de produzir o imunizante no Brasil, sem demora. Então, não faz sentido o governo federal estar protelando a análise desta vacina. O que nós questionamos é a aberração de condicionar a vistoria dos documentos à realização de um estudo de caso no Brasil, o que demoraria, pelo menos, 90 dias. Nós não temos esse tempo”, alertou Rui.
A Bahia detém a segunda menor taxa de mortalidade por Covid-19 do país e está entre os estados que mais vacinaram, desde que as primeiras doses começaram a ser aplicadas no Brasil. Até o momento, chegaram ao território baiano 550 mil doses, sendo 431.200 mil da CoronaVac e 119.500 da Oxford/Astrazeneca.
Fonte: Assessoria do governo do Estado.
Foto: Mateus.
JORGE RORIZ