As declarações do ministro do Meio Ambiente são estarrecedoras

“Presidente, vamos aproveitar que a Imprensa tá de olho no Covid pra fazer as mudanças na legislação e avançar na questão da Amazônia” – Ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente

Reunião ministerial do dia 22 de abril de 2020. O ministro do Meio Ambientem Ricardo Sales, quer aproveitar que a imprensa está mais focada na pandemia, para criar portarias, que alteram a legislação ambiental. Na verdade, ele deseja criar leis que ajudem a vida de incendiários, desmatadores, grileiros e depredadores da natureza. Se fosse algo positivo em benefício do MEIO AMBIENTE, ele não precisava usar a pandemia para que a imprensa não fiscalize.

O Brasil possui um ministro do Meio Ambiente que age para prejudicar o Meio Ambiente. o Ministro Ricardo Sales teve a capacidade de mandar publicar um despacho no Diário Oficial no dia 06 de abril, PERDOANDO MULTAS DE INFRATORES DE INVASORES E PESSOAS QUE COMETERAM INCÊNDIOS EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.

“Precisa ter o esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, e ir passando a boiada, ir mudando todo o regramento e simplificando normas, de Iphan, de Ministério da Agricultura, Ministério do Meio Ambiente, ministério disso, ministério daquilo”, estimulou Salles.

“Esperamos que Ministério Público federal, STF e Congresso tomem medidas imediatas para o afastamento do ministro Ricardo Salles. Ao tramar dolosamente contra a própria pasta, demonstra agir com desvio de finalidade.” – Observatório do Clima.

Além disso, o Observatório defendeu que a fala do ministro “expõe ainda mais o Brasil” e elimina a credibilidade do país em um cenário internacional. “Em resumo, a política antiambiental de Jair Bolsonaro e de seu ministro nos custa, além de degradação ambiental, empregos e vidas”, diz a nota.

“Bolsonaro ganhou as eleições, mas não ganhou um cheque em branco para acabar com a floresta e os povos indígenas, os ministros gostem ou não.” – Luiza Lima, porta-voz de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil

 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, exonerou 21 dos 27 superintendentes regionais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis). As mudanças foram publicadas no Diário Oficial de 28 de abril. O Objetivo dessas demissões; COLOCAR PESSOAS QUE NÃO PROTEJAM O MEIO AMBIENTE.

Somente os superintendentes de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Pará foram mantidos nos cargos. Em 30 anos nunca houve uma exoneração coletiva tão grande como essa.

 

Um despacho publicado no Diário Oficial da União no dia 6 de abril permitiu o cancelamento de multas ambientais por desmatamento e incêndios provocados em áreas preservadas deste bioma. O ato foi classificado, por ambientalistas, como uma espécie de anistia a produtores agrícolas que ocupam ilegalmente a mata.

Entramos na Justiça em 17 estados e no DF contra o despacho do ministro que tira a proteção das margens dos rios, cria anistia e impede que se faça restauração mesmo daqueles proprietários que declararam interesse no cadastro ambiental rural.” – SOS Mata Atlântica.

 

“É um escândalo e o ministro se auto denunciou. Na Mata Atlântica estão 70% dos brasileiros, dependemos exclusivamente do que resta dessa floresta para que tenha água”, afirma Mario Mantovani, diretor da entidade.

 

‘Boiada’ de Salles incluiu demissão de fiscais, anistia a desmatadores e submissão do Ibama a militares na Amazônia.

O BRASIL TEM UM MINISTRO DO MEIO AMBIENTE QUE TEM POR OBJETIVO.
LIBERAR MULTAS PARA INFRATORES
AUMENTAR O DESMATAMENTO.
DESTRUIR A NATUREZA.
ISSO TERÁ GRAVES CONSEQUÊNCIAS PARA NOSSA ECONOMIA. OS INVESTIDORES FOGEM DO BRASIL

 

Assine a petição pela integridade da Lei da Mata Atlântica!.

 

JORGE RORIZ