Ao longo das investigações da CPI “dos Bingos” sobre um dos capítulos do “mar de lama” que tem caracterizado o Governo LULA desde a sua posse, (o episódio Waldomiro Diniz & GTech & CEF), apareceram indícios veementes e até evidências consistentes (materiais, testemunhais e circunstanciais) indicando que o seqüestro em 18/01/2002, e posterior assassinato cruel do prefeito de Santo André, Celso Augusto Daniel, não fora “crime comum” – como afirmavam a polícia estadual e os líderes do PT — mas sim, ao que tudo indicava, um crime premeditado e encomendado por motivação outra que NÃO o seqüestro para pecúnia, mas “política” (latu senso).

Essas evidências foram se tornando cada vez mais consistentes à medida em que – ao longo dos meses — se multiplicaram as mortes violentas de outras CINCO pessoas, indireta e marginalmente ligadas àquele cruel homicídio, que foram também assassinadas; culminando com uma oitava vítima, o próprio legista que fizera a autópsia no corpo de Celso Daniel, o Dr. Carlos Delmonte Printes, que teve morte súbita em outubro de 2005, até hoje não esclarecida satisfatoriamente, mas que provavelmente também foi assassinado.

A trágica realidade desses múltiplos assassinatos – NÃO apenas de meliantes que tiveram participação direta ou indireta no assassinato do Prefeito – mas somente de pessoas comuns e sem antecedentes criminais, nos autoriza a afirmar que esse episódio comprova implicitamente o “apodrecimento” ético do governo LULA, fruto de uma “degenerescência mafiosa”,- como acertadamente diagnosticou o filósofo Ruy Fausto:

(1) Diante dessa repetição incrível de sete assassinatos em série, é for- çoso concordar com o jornalista Antônio Fernandes — (verbis): “NÃO! não se trata de uma quadrilha de assassinos à solta no país.

Trata-se de coisa muito pior…”(pois)…“as evidências de que a morte de Daniel tem a ver com práticas de corrupção em proveito do PT são múltiplas e esmagadoras”.(1) (textuais) Assim, esse incrível “serial killing”(*) passou a ter uma imensa gravidade, porque comprovava que o cruel homicídio de Celso Daniel, NÃO fora um simples seqüestro para resgate, (aliás nunca pedido), como pretendem até hoje nos IMPOR os líderes petistas.

 

O assassinato do prefeito Celso Daniel, coordenador da eleição de Lula em 2002.

JORGE RORIZ