Bolsonarista Sara Winter deve ser punida por vazar ilegalmente nome de criança estuprada

Atualização: o estuprador de 33 anos está foragido. O ABORTO JÁ FOI REALIZADO E A MENINA PASSA BEM

Juiz manda tirar do ar posts de Sara Winter sobre menina que sofreu estupro

Uma menina moradora da cidade de São Mateus- ES, era estuprada pelo marido da tia, desde os seis anos de idade. Aos dez anos, engravidou e de acordo com a lei, o aborto é permitido.
Os médicos do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes, vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo,… se recusaram a cumprir a lei. Alegaram que não poderiam fazer o aborto devido a gravidez estar em estado adiantado de 22 semanas.
A menina foi transferida para outro hospital em Recife, no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), na zona norte da cidade.
Manifestantes evangélicos fizeram protesto na porta do hospital por serem contra o aborto.
A militante bolsonarista vulgo Sara Winter, de forma criminosa e ilegal, vazou o nome da criança e nas Redes Sociais ela usa o fato para proveito político, dizendo que quer adotar a criança.

Reinaldo Azevedo, comenta: “Entendo que tanto a Constituição, no Inciso VI do Artigo 5º — que assegura a inviolabilidade de consciência — como o Código de Ética Médica, no Artigo 28 — que trata do respeito à integridade do paciente, independentemente até de sua vontade –, permitem que um médico alegue objeção de consciência e não faça o aborto, ainda que em circunstâncias malditas como essa. Isso não exime o Hospital Universitário da desídia óbvia: se nenhum profissional da casa aceitava a tarefa, que se chamasse alguém de fora” –

A lei precisa ser cumprida, o aborto em caso de estupro é permitido.

Informa o Estadão: “Segundo testemunhas, entre 30 a 40 pessoas, a maioria homens, compareceram ao ato. Entre os integrantes do grupo, que se declara ‘pró-vida’, também estava a deputada estadual Clarissa Tércio (PSC-PE), que é casada com o pastor-vice-presidente da Igreja Assembleia de Deus, do Ministério Novas de Paz. Vídeos que circulam em redes sociais mostram os participantes rezando na entrada do hospital e hostilizando o médico Olímpio Barbosa de Moraes Filho, gestor-executivo do Cisam. Segundo testemunhas, o deputado estadual Joel da Harpa também tentou forçar a porta da unidade para entrar, mas foi impedido por um PM.”…

Também estiveram presentes no protesto o vereador Renato Antunes (PSC), o deputado estadual Cleiton Collins e a vereadora Michelle Collins, ambos do PP. E, por último, a ex-deputada Terezinha Nunes (MDB).

Em defesa do procedimento da garota, Carol Virgolino, codeputada do Juntas, acompanhada de representantes de entidades de defesa da mulher.

“É inconcebível que a gente tenha fundamentalistas, pessoas de igrejas, neste momento ocupando a frente de uma maternidade, durante uma pandemia, para impedir que uma menina de 10 anos estuprada desde os seis faça um aborto legal”, argumentou Elisa Aníbal, integrante da Frente Nacional Contra Criminalização das Mulheres.

A Bolsonarista,  Sara Witer que ocupou cargo no ministério de Damares Alves, cometeu crime por divulgar nome da menina de 10 anos que engravidou após sofrer estupros por 4 anos do tio e teve autorização da Justiça para interromper gestação

Quanto aos que defendem a não realização do aborto legal, em nome da vida, deveriam adotar em nome da vida, crianças que estão abandonadas.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pediu informações ao Tribunal de Justiça do Espirito  Santo sobre caso para aplicação de todas a medidas legais, baseadas no Estatuto da Criança e do adolescente.

A Secretaria Nacional de Mulheres e o Diretório Nacional do PT criticaram fortemente a exposição a qual a menina, grávida, foi submetida. “Além de ser inequivocamente desumana, a crueldade desses grupos infringiu o Artigo 17 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante o direito à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança”

 

JORGE RORIZ