Bolsonaristas agridem, ameaçam e causam lesão e morte

A guerra civil já começou? O sangue está sendo derramado pela violência e intolerância. Fui criticado por desejar um candidato capaz de pacificar o país.
Já existem quatro casos de violência envolvendo bolsonaristas.-
Um caso no Paraná, um no Ceará, um em Porto Alegre, e uma morte na Bahia.
IMAGINEM APÓS O RESULTADO DAS ELEIÇÕES…..

Eis alguns relatos. Estamos apurando mais detalhes e vítimas. Será que a guerra civil já começou?

Imaginem esse povo no poder.

Uma jovem de 19 anos registrou Boletim de Ocorrência na Polícia relatando ter sido agredida por três homens na rua Baronesa do Gravataí, bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, na noite da última segunda-feira, um dia após o primeiro turno das eleições. A vítima, que não quer falar com a imprensa por medo de sofrer novos ataques, relatou à Polícia Civil que após descer do ônibus, quando ia para casa, teria sido abordada pelos agressores porque estava usando uma camiseta com os dizeres #EleNão, em referência ao candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Ainda segundo o BO registrado pela jovem que está se preparando para prestar as provas do vestibular, os homens teriam questionado ela sobre o motivo do uso da camiseta e a atingiram com socos. Na sequência, enquanto dois deles teriam segurado a vítima, o terceiro fez riscos com um canivete, similares a uma suástica, na região da barriga da jovem. A suástica é símbolo do regime nazista alemão.

Orientada pela polícia, a vítima fez exame de lesão corporal. Devido ao susto, ela está tomando calmantes.

Fonte: https://guaiba.com.br

o mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, de 63 anos, conhecido como Moa do Katende, foi atacado após uma discussão política. O autor do crime, identificado como Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

A confusão teria começado por volta das 2h40, após um homem gritar palavras de apoio ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). O mestre de capoeira teria respondido que, ali, as pessoas preferiam o Partido dos Trabalhadores (PT). Ainda de acordo com a SSP-BA, a perícia analisou o corpo da vítima e constatou que foram desferidas 12 facadas na região das costas. De acordo com as primeiras

Assassinado com 12 facadas por dizer que votaria contra Bolsonaro Romualdo Rosário da Costa, Moa do Katende, 12 facadas

 

Na noite desta terça, 9, um estudante da Universidade Federal do Paraná que usava um boné do MST foi violentamente atacado por um grupo da torcida da Império, do Coritiba. Aos gritos de “Aqui é Bolsonaro”, o grupo de cerca de 15 pessoas vestidas com a camisa do time espancou o rapaz que estava em frente à Casa da Estudante Universitária (CEUC). Houve depredação no local e também foram quebrados vidros da biblioteca da universidade.

Testemunhas que estavam próximas disseram que houve discussão das pessoas da torcida com o jovem. “De repente, o rapaz de vermelho levou um soco e quando isso aconteceu todo mundo da torcida começou a quebrar garrafas e ir para cima do cara. Uma covardia”, disse uma estudante que não quis se identificar.

Outra estudante afirmou que muitos que ali estavam correram assustados. “Quando voltamos, vimos o rapaz ensanguentado, já entrando na ambulância.“ A polícia foi chamada ao local, mas os agressores fugiram. O rapaz ferido foi acompanhado de amigos para um hospital.

Confira a nota publicada pelo Diretório Central dos Estudantes

URGENTE!

Estudante da UFPR acaba de ser brutalmente violentado em frente à Universidade por membros de uma torcida organizada aos gritos de “Aqui é Bolsonaro!”.

O estudante sofreu lesões na cabeça causadas por inúmeras garrafas de vidro quebradas pelos agressores. Além disso, houve depredação à Casa da Estudante Universitária de Curitiba (CEUC), que teve vidros quebrados.

A justificativa da agressão foi o uso de um boné do MST pelo estudante.

Resistiremos à barbárie, ao fascismo e à violência. Mais do que nunca, a democracia, o diálogo e a tolerância precisam prevalecer

Nota da Universidade Federal do Paraná

NOTA DE REPÚDIO contra ato de violência nas dependências da UFPR

Superintendência de Comunicação Social

A Universidade Federal do Paraná lamenta profundamente o ato de violência ocorrido em frente às suas dependências. Um membro da comunidade foi vítima de agressão física, aparentemente por seu posicionamento político. Ele já foi encaminhado para atendimento médico e não corre risco de morte. Vidros foram quebrados na Biblioteca Central e na casa da estudante universitária.

A Pró-reitoria de Administração e a Superintendência de Infraestrutura prontamente foram acionadas e já tomaram as devidas providências para garantir a segurança no local e boletins de ocorrência foram registrados.

A UFPR repudia veementemente todo e qualquer ato de violência, de preconceito ou de discriminação e entende que os espaços universitários são ambientes de debate e do exercício de liberdade de opinião. Um espaço histórico e simbólico que deve se manter pleno da democracia e de continua resistência à intolerância, à violência e banidas as formas de opressão.

Edição: Frédi Vasconcelos

JORGE RORIZ