Bolsonaro ameaça mas não demite Mandetta

No  domingo ( 05/04) , sem citar nomes, Bolsonaro disse que integrantes de seu governo “viraram estrelas” e que ele usaria a caneta ( ameaçando a demissão),  O deputado federal,  médico e ex- ministro, Osmar Terra,  ganhou uma curtida do presidente em uma postagem que dizia que países que tentaram quarentena não conseguiram achatar a curva de casos e estão no pico da epidemia.

Nesta segunda- feira, 06/04, ocorreram fortes rumores sobre a demissão do ministro da Saúde, Henrique Mandetta. O presidente Jair Bolsonaro convocou seus ministros para uma reunião-geral na tarde desta segunda-feira (6), às 17h 30.  No momento em que o presidente  Bolsonaro convocou a reunião ministerial na tarde desta segunda-feira, 6, a cidade de São Paulo registrou panelaços em pelo menos oito bairros. No final da reunião, ficou decidido que o ministro deve permanecer no cargo.

Funcionários  públicos federais do Ministério da Saúde, ficarão de plantão na porta do ministério, esperando a reunião terminar para aplaudir e apoiar o ministro da saúde, Henrique Mandetta.

Davi Alcolumbre, presidente do Senado,  ligou para o general Luiz Ramos, ministro da Secretaria de Governo, para avisar que o Congresso não concorda com eventual demissão de Luiz Henrique Mandetta.

Os ministros Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos, Fernando Azevedo e Silva e o almirante Flávio Rocha também de manifestaram contra  à demissão do Ministro da Saúde.

A divergência entre o presidente Bolsonaro e o ministro Mandetta, continua. Bolsonaro quer a flexibilização ou até mesmo o fim do isolamento e o uso da medicação Cloroquina p pacientes, até mesmo em estágios iniciais do coronavírus. Mandetta diz que não existem evidencias científicas que comprovem a eficiência da medicação nem mesmo nos estados graves

 

Jorge Roriz

JORGE RORIZ