Bolsonaro baixa a bola e agora quer diálogo com a velha política

O presidente terá que aprender que não existe política sem política. A tese de nova e velha política. Foi durante a Campanha para receber votos dos tolos. Sem acordos políticos ( não significa propina) o governo nada aprova.

Bolsonaro demonstrou disposição em ceder em sua proposta de reforma, já que considera o Congresso “soberano para fazer polimentos” e tirar “alguma coisa” do texto.

 

“Isso (conversas com parlamentares) eu tenho que enfrentar, mas conheço a maioria dos parlamentares. Não tenho problemas em dialogar com eles, não”, comentou. Ele disse que não sabia ainda com quem seria a primeira audiência no retorno ao País.

Segundo Bolsonaro, a ideia é “jogar pesado” na reforma da Previdência. “Se der certo, tem tudo para fazer o Brasil decolar.”

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já sinalizou que a capitalização do sistema previdenciário e mudanças na aposentadoria rural e na assistência a idosos de baixa renda (BPC) não devem passar no Congresso.”

Paulo Guedes já sinalizou que se a reforma não for como ele planeja, que vai sair do governo.

A gente gostaria que passasse como chegou, mas sabemos que vai ter mudanças. Não existe projeto que não tem mudança, é coisa rara acontecer isso aí, ainda mais um projeto tão amplo, como é o da reforma da Previdência”, observou. Segundo o presidente, não é questão de abrir mão da proposta enviada ao Legislativo.

“O deputado que eu fui durante 28 anos, na ponta da linha, sabe onde o calo dele aperta e questiona seu líder, e chega no Rodrigo Maia: ‘Essa questão aqui, se não tirar, a gente vota contra o projeto como um todo'”, disse.

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JORGE RORIZ