Bolsonaro confessa o crime de obstrução de justiça

o presidente confessou: “Nós pegamos antes que fosse adulterado, pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de ano, a voz não é minha. Não é o seu Jair. Agora, que eu desconfio, que o porteiro leu sem assinar [sic] ou induziram ele a assinar aquilo? Induziram entre aspas, né? Induziram a assinar aquilo”….la

A CONFISSÃO APARENTEMENTE ESPONTÂNEA, NA VERDADE FOI FEITA PORQUE ELE SABIA QUE  SEU ATO ILEGAL SERIA DESCOBERTO.

 

Após a declaração, os líderes da Oposição na Câmara, os esquerdopatas Alessandro Molon (PSB-RJ), e no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informaram que iriam acionar a Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro, sob a alegação de que o presidente cometeu “obstrução de Justiça”, ao “ter se apropriado de provas relacionadas às investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes”.

Os líderes informaram em nota que “também pedirão que seja determinada a devolução do material que Bolsonaro se apropriou ilegalmente e que todo o conteúdo seja periciado”. São uns boçais, porque Bolsonaro não extraiu o arquivo do sistema de registro da portaria de seu condomínio, apenas o copiou como garantia contra tentativa de fraude. (EOSP)

 

“Trata-se de crime de obstrução da Justiça, com o agravante de ter sido feito por autoridade pública para, obviamente, proteger acusados de um duplo homicídio brutal e covarde, perpetrado por milicianos ligados a Flávio Bolsonaro, filho do presidente”, diz Leandro Fortes, Jornalista pela Democracia, sobre a confissão feita neste sábado por Jair Bolsonaro.

“Se vocês tiverem algum brio, hão de cassar Bolsonaro e todo o restante da família antes que ele bote vocês pra correr por absoluta inutilidade institucional”, afirmou o jornalista Fábio Pannunzio

“O presidente interceptou provas de uma investigação de assassinato. É escandaloso. A ação de Jair configura obstrução de justiça e crime de responsabilidade”, diz o deputado David Miranda (PSL-SP),

“O assassinato de Marielle completa 600 dias na segunda-feira sem que se saiba quem mandou matá-la. A investigação já passou por diversas tentativas de fraude. No ano passado, a Polícia Federal entrou no caso para combater o que o então ministro Raul Jungmann chamou de “coalizão satânica” contra a elucidação do crime”, diz o colunista Bernardo Mello Franco, do Globo

“Ontem o presidente Bolsonaro confessou ter se apropriado de gravações feitas em sua portaria horas antes da execução da vereadora. Se isso não for obstrução de justiça, o que será?”, questiona.

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JORGE RORIZ