Jair Bolsonaro comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre a interferência política na Polícia Federal, que não vai mais depor no inquérito que apura a interferência dele na Polícia Federal.
Em ofício encaminhado ao STF, o advogado-geral da União, José Levi, afirma que o presidente optou por “declinar do meio de defesa” usando essa condição que lhe foi permitida pelo ministro do STF que na época foi o relator do caso.
“Na realidade, o presidente da República terá, como qualquer outra pessoa, o direito de ver respeitadas, por parte do Poder Público, as garantias individuais fundadas na cláusula do ‘due process of law’, podendo até mesmo recursar-se a comparecer ao ato de interrogatório policial ou judicil”, escreveu o então ministro, Celso de Mello.
O ex-ministro Sérgio Moro acusou Bolsonaro de interferir na PF.