Segundo Wellington Dias, o Brasil corre o sério risco de isolar-se internacionalmente caso permaneça no fim da fila da vacinação ao longo do ano de 2021.
“A expectativa é de que a China, e aqui o Chile, a Argentina, a Bolívia, enfim, vários países no entorno do Brasil ou países desenvolvidos, de economia mais forte, com quem temos uma mais intensa relação, estarão, como eles chamam lá, na lista verde, na lista dos países com elevada imunização”, lembrou Dias.
“E do outro lado, o Brasil, com baixa imunização. Isso vai dar efeito na desigualdade, nas relações entre os países”, advertiu o governador. “Haverá seguramente um cuidado, uma exigência maior de se alcançar um patamar de imunização. [Os países] não querem trazer para dentro novas variantes, e isso vai causar problemas”, explicou Dias.
Um dos objetivos é a ampliação dos esforços diplomáticos para trazer mais Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), insumo utilizado na aplicação da vacinas e que está escasso no Brasil. A outra frente de trabalho é a pressão pela liberação da Sputnik V, ainda represada pela análise da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), que alega falta de dados sobre o imunizante.
O ISOLAMENTO SERÁ TURISTICO E ECONOMICO. NÃO QUEREM VIR AO BRASIL E NEM QUEREM COMPRAR NOSSOS PRODUTOS.