A Polícia Legislativa da Câmara concluiu nesta quarta-feira, 19, que os registros de que Adélio Bispo de Oliveira, o autor da facada no deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), esteve na Casa no mesmo dia do atentado, foram fruto de um erro de um recepcionista terceirizado responsável pelo controle de entrada no Congresso.
Uma investigação interna chegou a ser aberta na terça-feira, 18, mas, de acordo com o diretor do órgão, Paul Pierre Deeter, o caso foi elucidado ao se constatar que o funcionário acessou o sistema para checar se havia alguma informação de que o autor da facada já teria estado no Congresso anteriormente.
“Como o caso teve grande repercussão na mídia, o funcionário quis fazer essa busca, mas acabou registrando o nome de Adélio no sistema 4 horas depois do fato”, afirmou Deeter ao Estadão/Broadcast. Para o diretor, não houve má-fé neste caso porque há o registro de que o recepcionista acionou seus superiores imediatamente para relatar o ocorrido. Como o sistema usado é antigo, o dado não pode ser apagado e acabou permanecendo.
Estadão