Câmara registrou por engano suposta entrada de Adélio no dia de atentado contra Bolsonaro

Adélio não usa disco voador. Nem que ele fosse de avião não poderia estar no DF no dia do crime.
Esse fato por erro proposital ou pago é apenas para desviar o foco da verdadeira investigação ou criar polêmica para colocar Bozo em evidência.
No dia do crime Adélio estava durante todo o tempo em Juiz de Fora e isso é facilmente comprovado. ( Jorge Roriz)

A Polícia Legislativa da Câmara concluiu nesta quarta-feira, 19, que os registros de que Adélio Bispo de Oliveira, o autor da facada no deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), esteve na Casa no mesmo dia do atentado, foram fruto de um erro de um recepcionista terceirizado responsável pelo controle de entrada no Congresso.

Uma investigação interna chegou a ser aberta na terça-feira, 18, mas, de acordo com o diretor do órgão, Paul Pierre Deeter, o caso foi elucidado ao se constatar que o funcionário acessou o sistema para checar se havia alguma informação de que o autor da facada já teria estado no Congresso anteriormente.

“Como o caso teve grande repercussão na mídia, o funcionário quis fazer essa busca, mas acabou registrando o nome de Adélio no sistema 4 horas depois do fato”, afirmou Deeter ao Estadão/Broadcast. Para o diretor, não houve má-fé neste caso porque há o registro de que o recepcionista acionou seus superiores imediatamente para relatar o ocorrido. Como o sistema usado é antigo, o dado não pode ser apagado e acabou permanecendo.

Estadão

JORGE RORIZ