“As reivindicações não foram atendidas. Agora não queremos negociar, não aceitaremos acordo. Queremos a renúncia da presidente”, afirmou o organizador da manifestação, Ivar Luiz Schmidt.
Ivar liderou a paralisação de fevereiro, que afetou a distribuição de combustível pelo país.
A GREVE dos petroleiros tem inesperado índice de adesão. Uma surpresa, considerando que os sindicatos do setor são mais governistas do que Collor, Sarney, Maluf e Kátia Abreu juntos. E, para amanhã, segunda, está marcada uma greve explosiva, a dos caminhoneiros. Se der certo, bloqueia estradas, suspende o abastecimento, paralisa a economia, multiplica o efeito da greve dos petroleiros. Há, entre os caminhoneiros, alguns cujo objetivo é derrubar o governo. Agora não adianta muito olhar para Brasília: é preciso olhar para o país.” ( VEJA)