O carnaval petista que atravessou o samba

Por Bernardo Santoro, publicado pelo Instituto Liberal

O termo “atravessar o samba” significa, na gíria popular, que uma banda ou bateria errou a batida ou a melodia. E nesse carnaval de 2016, esse erro se mostrou mais evidente do que nunca.

Já não é novidade para os leitores desse espaço a denúncia de que um dos mais importantes modos de operação esquerdista de ocupação e vitória política consiste em dividir a sociedade em estamentos, jogando alguns setores contra outros, de forma que a minoria organizada se sobreponha sobre a maioria desorganizada.

Daí vem a velha ideia do conflito entre brancos e negros, héteros e homossexuais, ricos e pobres, indígenas contra não-indígenas, homens contra mulheres e assim por diante.

Esse modo de operação chegou ao auge nesse carnaval, com a exposição e publicização de situações bizarras, que serão relatadas aqui:

1 – O caso da família multiracial fantasiada

O primeiro caso foi, provavelmente, o mais chocante para quem leu. O pai branco de um menino adotado negro foi para a rua vestido de Aladdin e vestindo seu filho de Apu, macaquinho e melhor amigo do Aladdin.

Publicada a foto em rede social, logo os lixos humanos da esquerda radical começaram a xingar o pai de racista por comparar seu filho a um macaco.

Agora, aos fatos.

A acusação de racismo a um pai branco com um filho negro é absurdo por si só. Para quem já teve a oportunidade de ir a um orfanato, as histórias contadas de dificuldade para adoção de crianças no Brasil são inúmeras. Adoção é um ato de puro amor. Não cabe misturar um ato de puro amor com a atitude odiosa do racismo, que parece ser manifestada, na verdade, por aqueles que viram alguma semelhança entre um menino negro e um macaco. O racismo realmente está, nesse caso, nos olhos de quem vê.

Mas na agenda esquerdista, mais importante que cultivar o amor que eles tanto propagaram nas eleições, é jogar gasolina numa suposta fogueira de conflito racial que não existe no Brasil.

2 – O sonho feminista do genocídio masculino

Enquanto feministas europeias defendem muçulmanos estupradores, feministas brasileiras ficaram em polvorosa com a notícia falsa de que cientistas produziram espermatozóides a partir de células-tronco de mulheres. Segundo denuncia do site “ceticismo político”, as feministas radicais brasileiras agora sonham com a possibilidade de extermínio dos homens do mundo, já que não seria mais necessária a figura masculina para fins de reprodução, além de todo aquele papo idiota de opressão masculina, típico de pessoas que não entendem que relacionamentos são feitos de carinho, amor e outros bons sentimentos.

3 – Feministas contra propriedade privada

O Bar Quitandinha, na Vila Madalena em São Paulo, foi vítima de uma campanha de difamação e pedido de seu fechamento após dois bêbados idiotas foram grosseiros com duas meninas e os seguranças, supostamente, ao invés de expulsarem os bêbados, expulsaram as mulheres. Como eu mesmo já fui vítima de feministas histéricas e mentirosas, me parece muito difícil acreditar nessa última parte, já que simplesmente não é atitude padrão em nenhum bar. Mesmo que tal situação tivesse ocorrido, o pedido de fechamento do bar é um completo exagero, e o boicote social a quem reprova esse tipo de conduta seria mais que o suficiente.

4 – Bebê policial é situação constrangedora?

A extrema-esquerda denunciou o uso de uma imagem de um bebê vestido de policial com cassetete e algema na página da PM/SP no facebook como sendo uma situação constrangedora e atentatória ao ECA.

O que não faz nenhum sentido é falar que isso é uma situação constrangedora. A função de policial militar e uso de algema e cassetete é constitucional e faz parte da finalidade do Estado, não havendo nenhum demérito na profissão ou na imagem em questão. É como dizer que uma criança vestida de professora com giz na mão, ou uma criança vestida de médico com um estetoscópio seria constrangedor. Não há absolutamente nada de demeritório na importante função da polícia na nossa sociedade.

Muito pelo contrário, conforme denúncia do Dep. Fed. Jair Bolsonaro em sua página oficial, a foto de um menino vestido de princesa na capa da revista “Nova Escola”, essa sim vexatória para o garoto, foi premiada como a melhor capa de revista de 2015 pela Associação Nacional de Editores de Revistas, ao invés de gerar um processo nos termos da lei.

5 – A resistência

Nessa sucessão de bizarrices, pelo menos puderam ser vistos dois focos claros de resistência em rede nacional. A corajosa modelo Ju Isen foi agredida por querer desfilar com um tapa-sexo “Fora Dilma”, eproibida de participar da festa popular de São Paulo. No Rio de Janeiro, a Mocidade Independente de Padre Miguel apresentou uma comissão de frente onde os corruptos, em especial Lula e Dilma, eram presos, para deleite da Sapucaí. A nota da comissão foi a nona dentre 12 escolas.

Aos heróis, meus parabéns. Aos vilões, a alegria de saber que todo o carnaval tem seu fim, e o carnaval do PT está chegando ao fim.

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JORGE RORIZ