Nesta segunda-feira (21/11) a Comissão de Ética Pública da Presidência da República realizou uma reunião às 08h30 para debater a abertura ou não de processo investigativo contra o ministro Geddel.
O ministro da Cultura, Marcelo Calero, pediu demissão acusando Geddel de interferências na sua pasta e pedidos de favores.
Calero afirma que Geddel pressionou para ele liberar um empréstimo em um empreendimento em área nobre do patrimônio histórico de Salvador, onde Geddel adquiriu um dos imóveis ( que ainda será construído)
A decisão sobre abertura de investigação contra Geddel Vieira Lima fica para dezembro.
Além do presidente do Conselho, cinco conselheiros votaram à favor da abertura de um processo contra o ministro Geddel Vieira Lima.
O Conselheiro José Saraiva pediu vista. A decisão ficou para a próxima reunião que será realizada dia 14 de dezembro.
O conselheiro Marcelo Figueiredo não votou. Os conselheiros ainda podem modificar os votos até dia 14/12.
A comissão de ética não determina nada. Apenas faz uma recomendação ao presidente. Temer tem autonomia para seguir ou não a decisão do conselho.
Geddel poderá ser advertido ou até mesmo a demissão do cargo.