“Nós já tivemos conversas — ora eu sozinho, ora com o Raul Jungmann (ministro da Defesa) e o Sérgio Etchegoyen (chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência) —, conversas duríssimas com o secretário de Segurança do Estado e com o governador. Não tem comando”, afirmou Jardim, acrescentando que o comando da PM fluminense decorre de “acerto com deputado estadual e o crime organizado”.
Ainda segundo Torquato Jardim, a morte do comandante do 3º Batalhão da PM (Méier), Luiz Gustavo Teixeira, na última quinta-feira (26), trata-se de um “acerto de contas”, e não de um assalto. ”Esse coronel que foi executado ninguém me convence que não foi acerto de contas. Ninguém assalta dando dezenas de tiros em cima de um coronel à paisana, num carro descaracterizado. O motorista era um sargento da confiança dele”, afirmou o ministro. “Comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio”, completou Jardim.