Jorge Luz foi interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro e contou que valores foram acertado em troca de apoio à permanência de Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa em diretorias estratégicas da Petrobrás. O lobista revelou que pagou R$ 11,5 mi de propinas a Renan, Jader e Aniba.
Jorge Luz relata a Moro que valores foram acertados em troca de apoio à permanência de Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa em diretorias da Petrobrás.
Jorge Luiz está preso desde fevereiro no âmbito da Operação Blackout, 38.ª fase da Lava Jato.
“O Aníbal passava as contas para o Fernando, o Fernando passava para o Julio Camargo e o Julio fazia os pagamentos. O controle dos 11 milhões eu não tenho porque eu não participei. Eu participei de toda a estruturação e, quando em determinado momento a relação passou a ficar muito difícil, eu passei a ser intermediário na recepção das contas que o Aníbal passava e eu entregava ao Fernando. isso foi feito. Os 11 milhões e meio vieram”.
“Havia um pedido alto para que houvesse esse apoio, o apoio se traduziria em ajuda financeira, e em uma oportunidade de que esses políticos pudessem participar de operações que viessem a surgir no decorrer do tempo. Isso aconteceu, acertaram. havia sido pedido um número, discutiram, e o Fernando e o Anibal – porque o Fernando representava os diretores e o Anibal os políticos – chegaram ao valor de 11,5 milhões de reais”, afirmou.