Após firmaram acordo de delação premiada, presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, e o diretor Elton Negrão receberam autorização do juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, para cumprir prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica.
Os dois são acusados dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, e haviam sido presos na 14ª fase da Lava Jato. Eles estavam presos no Paraná desde junho de 2015 e passam, agora, do regime de prisão preventiva para prisão domiciliar.
Ele relatou aos procuradores que os dois principais assessores de Dilma Rousseff, Edinho Silva e Giles Azevedo foram exigir 100 milhões de reais para a campanha presidencial de 2014.
Segundo Edinho, os assessores palacianos ameaçaram os gestores da empreiteira, dizendo que se empresa não fizesse o pagamrnto, perderia seus contratos com o governo e a Petrobras.
Otávio Azevedo vai detalhar esses pagamentos para a campanha presidencial assim que Teori Zavascki e Rodrigo Janot homologarem o acordo de delação premiada.
O presidente da Andrade Gutierrez, vai falar sobre as doações de Campanha eleitoral de Dilma. O depoimento está previsto para a próxima segunda-feira ,em Brasília, na Procuradoria da República. Ele também vão falar sobre o esquema do setor elêtrico,envolvendo Belo Monte, Lulinha e a OI.,obras da Copa de 2014, envolvendo o estado de Manaus e Distrito Federal.