DILMA USAVA DE JATOS DA FAB PARA IR A COMÍCIOS COM DINHEIRO PÚBLICO, DIZ GEDDEL

O uso abusivo de aviões da FAB e dos cartões corporativos pela presidente afastada Dilma Rousseff levaram a Casa Civil do Palácio do Planalto a regulamentar esses “direitos” fixados pelo Senado, após o impeachment. Além de cortar viagens com aviões da FAB para outros locais que não Porto Alegre, o Planalto decidiu que só Dilma terá direito a utilizar o cartão de crédito corporativo para suas despesas pessoais. Alguns dos auxiliares dela também utilizavam o cartão.

“A decisão do Senado foi muito genérica e precisava de uma regulamentação porque, do jeito que estava, o céu era o limite e como eles não tinham limite, estavam ultrapassando o limite do céu”, afirmou o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, acrescentando que se esperava que “houvesse parcimônia” de Dilma e sua equipe, mas o que houve foi exatamente o contrário.

Agora, para viajar para outros destinos diferentes de Porto Alegre, Dilma terá de comprar suas próprias passagens ou fazer seu partido, o PT, pagar o aluguel de jatinhos, como o faz a Lula, por exemplo.

Geddel comentou também sobre os problemas causados por Dilma com a decisão de viajar pelo Brasil. “Eles pediam uma série de coisas que não cabiam. Cada viagem, eram inúmeros funcionários que tinham de ir, até em grupos precursores para preparar sua chegada, como se fosse a presidente no exercício do cargo. Na verdade, estava indo fazer comício com dinheiro público”, disse.

Assim que foi avisada da redução dos seus benefícios, Dilma disse em discurso, na capital gaúcha, que a decisão foi “ilegítima”, com objetivo de proibir que ela viaje. “Eu vou viajar”, publicou a petista, em sua página no Facebook, acrescentando que “é um escândalo que eu não possa viajar para o Rio, para o Pará, para o Ceará… Isso é grave. Eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião (comercial). Tem de ter todo um esquema garantindo a minha segurança, pela Constituição. É a Constituição que manda. Estamos diante de uma situação que vai ter de ser resolvida”. ( Diário do Poder)

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JORGE RORIZ