O texto intitulado “The Great Replacement” (“A Grande Substituição”, em tradução livre) faz referência a uma teoria originada na França de acordo com a qual “os povos europeus estão sendo substituídos por populações de imigrantes não europeus”. O manifesto detalha dois anos de radicalização e preparativos, afirma que os principais momentos da radicalização do atirador foram o fracasso da líder de ultra-direita Marine Le Pen nas eleições francesas de 2017 e a morte da menina sueca Ebba Åkerlund de 11 anos em um atentado a bomba em abril de 2017 em Estocolmo.
O atirador foi descrito como um “violento terrorista extremista de direita” australiano pelo primeiro-ministro australiano Scott Morrison. As contas no Twitter e no Facebook onde o manifesto foi postado foram desativadas.
Em um dos capítulos do manifesto chamado “Diversidade é fraqueza”, o autor do massacre na mesquita Al Noor questiona o motivo de “políticos, educadores e mídia” repetirem que “a diversidade é nossa principal força”.
“As nações ‘diversificadas’ ao redor do mundo são palcos de conflitos sociais, políticos, religiosos e étnicos intermináveis”, afirma o atirador, citando EUA e Brasil como exemplos disso. “Brasil com sua diversidade racial é completamente fraturado como nação, onde as pessoas não podem se separar e se segregar das outras quando querem”.