Embora negue, relação do Brasil com Irã foi abalada com nota do Itamaraty

A convocação de um diplomata para dar explicações é uma das formas que um governo tem para manifestar descontentamento e incômodo com outro país. Isso foi feito pelo Irã

A chancelaria do Irã também reclamou do fato de o Itamaraty ter incluído no comunicado uma menção aos recentes ataques à embaixada norte-americana em Bagdá. Washington acusa o Irã de estar por trás dos manifestantes que atacaram a missão diplomática dos EUA no Iraque.

Iranianos afirmaram que governo Bolsonaro comprou integralmente versão dos EUA para justificar morte de Suleimani.

O Itamaraty instruiu oficialmente diplomatas brasileiros a não comparecerem a nenhuma cerimônia em homenagem ao general iraniano Qassim Suleimani,

Procurada, a embaixada do Irã no Brasil informou que, até o momento, nenhum representante do Itamaraty prestou condolências ou assinou o livro na representação do país em Brasília. A representação iraniana enviou o convite para isso aos diplomatas brasileiros por meio de uma comunicação oficial.

Embora o presidente Bolsonaro tenha afirmado que a relação entre os dois países não foi abalada é evidente que o Irã não ficou satisfeito com a nota do Itamaraty,

O Brasil  não condenou o ataque dos EUA, que matou o general Qassen Soleimani, mas condenou os ataques a embaixada dos EUA  em Bagdá.

Bolsonaro diz que o general não é general.

O Irã é o segundo maior comprador do milho brasileiro e em 2019 o Irã comprou do Brasi l mais de R$ dois bilhões.

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JORGE RORIZ