Esposa de Gilmar Mendes fala das flores de barata

A advogada Guiomar Mendes, mulher do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta quarta-feira, 30, que o ‘escândalo das flores é uma grande associação de fatos ridículos’

Guiomar revela-se ‘indignada’ com a ofensiva sobre o marido. Ela está em Bucareste, onde, pela internet, tomou conhecimento do noticiário sobre as flores.

“Fiquei sabendo agora que foi noticiado que os procuradores do Rio vão reforçar o pedido de suspeição do Gilmar em razão de umas flores supostamente enviadas por Jacob Barata à minha casa. Num primeiro momento, turbinam o fato de que meu nome consta em agenda de Barata. Agora o ‘escândalo” das flores’!!!!”, ela diz.

Guiomar diz que a suspeição foi levantada contra o ministro por causa do habeas corpus que ele deu em favor do empresário, que havia sido preso na Ponto Final.

“É uma grande associação de fatos ridículos e que não provam nada”, reage Guiomar. “Esses, os fortes fundamentos para a arguição de suspeição do Gilmar? Suspeição arguida, diga-se, porque deferido o habeas corpus. Volto a dizer, tivesse sido indeferido, não se falaria em suspeição.”

E sobre as flores?

“Voltemos a falar das flores. Não lembro de tê-las recebido, como também é impossível recordar quantas flores já nos foram enviadas com objetivo de nos cumprimentar e, principalmente, o Gilmar em razão de uma posse, de um evento, ou de homenagem, ou de uma palestra ou entrevista, sei lá.”

“Já vivi momentos de graves crises nessa Brasília! Mas esse, sem dúvida, é o mais ridículo por que já passei”, afirma.

“Se os procuradores encontrassem o cartão do Barata ou dos Baratas, ou um cartão meu agradecendo, me prestariam uma grande ajuda e eu teria condições de esclarecer a que propósito essas flores nos foram enviadas. Daí, quem sabe, não seria evidenciada essa intimidade que eles tanto querem estabelecer? Disse e repito: não temos e nunca tivemos proximidade com Jacob Barata. Ponto.”

Guiomar considera que ‘o Ministério Público quer pressionar o Gilmar e jogar a opinião pública contra ele’.

“Não há nada! É espuma!”

Fausto Macedo e Julia Affonso / Estadão.

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JORGE RORIZ