Análise da Gestão realizada pelo CNPq no período de 1991 a 2001.    Trabalho  realizado por  Dr. Carlos André Cursino Roriz.

RESUMO

A coleta de dados e materiais científicos no Brasil é uma atividade das Expedições Científicas em parcerias com instituições brasileiras. Essa atividade é instruída pelo decreto nº 98.830/90, e regulamentada pela portaria nº 55/90 do Ministério da Ciência e tecnologia (MCT).
O presente estudo tem por objetivo analisar a gestão das atividades de expedições, utilizando os dados gerados a partir da base histórica do MCT/Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq, período de 1991 a 2001.
A pesquisa contempla diversos tipos de documentos, a exemplo de processos de pedido de concessão,   Portaria do Diário da União uma planilha de dados, e o resultado da entrevista estruturada realizada por pesquisadores brasileiros.

Três aspectos se destacaram nesses estudos. O primeiro a sistematização de dados. O segundo, a processualística de concessão. O terceiro, uma análise da gestão do CNPq. Entre as conclusões constatou-se,  maior concentração: a ) Nos pareceres Od Hoc os critérios e conclusão mais observados destaca-se a qualificação da participação estrangeiras(60%);b)A região sudeste apresenta maior número de pesquisadores 42%:c)As três áreas de Conhecimento de maior destaque são: Zoologia (25,97%),Botânica (19,5),e Antropologia,(13,85%).

A análise de dados registra apenas 34% dos relatórios recebidos pelo CNPq dessas atividades. Os dados e materiais coletados nos projetos e nos relatórios, e os autorizados em Portaria,  são descritos sem normalizações. Dos dados e materiais coletados,56% das 231 expedições declararam remessas. Da entrevista realizada com 37(25%) pesquisadores (147)nessas atividades: a)47% disseram que seus projetos contribuíram para a ciência e tecnologia com produções científicas b) o decreto 98.830/90 e a Portaria 55/90 do MCT necessitam passar por discussões técnicas com representantes da comunidade científica;  c)O MCT deve delegar maior responsabilidade ao CNPq.

 

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JORGE RORIZ