Filha e genro de Celson Russomanno são acusados de promover golpe da pirâmide

A filha e o genro do candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Republicanos, Celso Russomanno, respondem a pelo menos 18 processos na Justiça por uma prática descrita nas ações como um “esquema da pirâmide”, tipo de golpe em que pessoas investem dinheiro em uma empresa em troca de lucros que não se realizam.

As vítimas são donas de casa, engenheiros, pilotos, psicólogas, médicos, comerciantes e funcionários públicos, que transferiram valores entre R$ 10 mil e R$ 1 milhão, a partir de 2017, em troca de retornos fixos entre 1,5% e 4% ao mês. Segundo as ações, os rendimentos não foram pagos e o valor investido não foi devolvido após a “pirâmide” estourar.

O negócio proposto pelo casal era ilegal, uma vez que eles não tinham autorização para oferecer as cotas de investimento, segundo a Comissão de Valores Mobiliário (CVM). Em fevereiro de 2019, a CVM, autarquia do Ministério da Economia que fiscaliza o mercado de ações e investimentos, publicou uma deliberação para alertar o mercado que a “NQZ Participações e Investimentos Ltda e Bruno Neri Queiroz não estão autorizados a ofertar publicamente títulos ou contratos de investimento”. O texto dizia que a CVM verificou indícios de que o site da empresa “oferecia esses serviços sem os devidos registros” e determinou a suspensão do negócio.

Fonte.: Estadão

JORGE RORIZ