Forças Armadas contra o crime organizado

NUNCA VI UM MINISTRO DOS GOVERNOS PETISTAS DIZER O QUE O MINISTRO DA DEFESA, RAUL JUNGMANN, DISSE:
“É PRECISO ACABAR COM O MITO QUE OS BANDIDOS SÃO FORTES, PODEROSOS.”…….

EXÉRCITO CHEGOU, BANDIDO VAZOU…….
PARABÉNS TEMER QUE COLOCOU O EXÉRCITO NAS RUAS DO RIO DE JANEIRO.

 

Segundo Jungmann, a intenção é “golpear o crime”. O ministro, porém, foi direto: “não esperem milagre ou resultados imediatos”. Esta é a segunda vez no ano que o Rio será patrulhado por militares.

“Nós não vamos aqui realizar aquilo que chamamos de GLO clássica, Garantia da Lei e da Ordem. Nossa operação aqui, que irá até o último dia do atual governo, do presidente Temer, ou seja, até o fim de 2018, é uma operação que tem uma série de características inovadoras”, afirmou o ministro.
Usando o termo “guerra”, o ministro disse também que o governo espera “reação” do crime organizado. E pediu compreensão da população. “Tempos difíceis e extraordinários requerem medidas difíceis e extraordinárias”, comentou.

“A integração da Marinha, do Exército e da Aeronáutica foi um processo gradativo, uma vez que as Forças Armadas tinham culturas próprias e mudá-las rapidamente poderia causar um impacto negativo. Nós procuramos durante esse tempo fazer um trabalho nas escolas, de modo que, aos poucos, os alunos, tanto das escolas de formação quanto das escolas de Estado-Maior, pudessem ver a necessidade do trabalho em conjunto entre as Forças. Atingimos um patamar considerável e para os próximos anos pretendemos conseguir cada vez mais a interoperabilidade entre as Forças Armadas. Isso não apenas no emprego de pessoal, mas também no emprego de materiais e equipamentos específicos, como o link de dados, sistema de rádios, linguagens e criptografias comuns, entre outros.”, afirmou Jungmman.

“O que muda é exatamente o fator surpresa. O que muda é que em lugar de ter uma atuação meramente ostensiva, que quando as Forças Armadas ou a polícia sai, o crime, que tirou férias, volta! Agora nós vamos, através da inteligência da informação e de atuar integradamente e de uma forma permanente, enfatizo isso, nós queremos atingir o comando do crime, queremos alcançar os seus arsenais, queremos inclusive barrar o caminho da droga. Só assim é que nós vamos reduzir o peso da criminalidade e, que hoje o carioca sente, e que evidentemente tem uma preocupação do  Rio de Janeiro e de todos nós.”

Segundo Jugmann, o cenário atual existe porque alguns defensores com clientes em penitenciárias brasileiras foram cooptados pelo crime organizado e fazem o trabalho de “pombo-correio” para os criminosos.

Para Jungmann, as penitenciárias brasileiras se transformaram em home-office de facções criminosas que atuam no país. “Nós temos que cortar essa comunicação. E aí, a sociedade tem que encarar isso. Não dá para continuar tendo, infelizmente, defensores desses bandidos, que, muitas vezes, são cooptados e muitas vezes servem como pombo-correio”, afirmou.

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JORGE RORIZ