General diz que a crise tem nome: é Dilma

O nome da crise é Dilma

Dilma é o nome da crise. Evidência é fato que aos nossos olhos está claro como a água. É algo que não suscita dúvidas. As três a que nos referimos abaixo, unanimidade não são, mas acreditamos que vão, hoje, ao encontro do sentimento da grande maioria da nossa sociedade. Restariam discordando, ainda no nosso entendimento, os ingênuos, os desinformados e a massa de beneficiários criada à sombra da ambição de poder do lulopetismo.

A primeira evidência é a de que a crise que assola o país tem nome: Chama-se Dilma. Se ela se vai, leva consigo ao menos parte considerável dos problemas. Dilma é a própria crise. Com suas decisões equivocadas, algumas por incompetência e outras de caso pensado, como as decorrentes da ambição de reeleger-se, a presidente afundou o Brasil, em particular nossa antes já amadurecida economia.

Dilma consolidou a institucionalização da corrupção. No seu governo roubou-se como em nenhum outro, em qualquer tempo ou em qualquer parte do mundo. Segundo revista especializada, somente na Petrobras o rombo alcançou 89 bilhões de reais, mas o total do dinheiro desviado está longe de ser contabilizado.

Quem, em sã consciência, pode acreditar que os novos impostos e receitas que agora pleiteia, o chamado ajuste fiscal, possam ser admitidos pela sociedade? A presidente perdeu totalmente a credibilidade. É vista hoje, segundo pesquisa, como a pior governante desde a criação da República. O país estará paralisado enquanto a Dilma estiver no Planalto. A retomada da normalidade do País passa necessariamente por seu afastamento.
A segunda evidência é de que foi com Lula que tudo começou. Se no governo Dilma a corrupção se institucionalizou, no dele o esquema nasceu. Peças foram cirurgicamente distribuídas. O estado foi devidamente aparelhado. Nos seus oito anos de governo muito se roubou também. Lembram do mensalão, um ensaio da Lava-Jato?

Lula desprezou o Itamaraty. À revelia da diplomacia firmou acordos econômicos altamente prejudiciais aos interesses nacionais, principalmente com os chamados países bolivarianos submetendo-se covardemente ao Chavismo. Além disso ainda impôs sua inábil sucessora.
Ele é o inimigo público número 1. Nele devemos concentrar nossa atenção. É ardiloso, ambicioso, mentiroso, megalomaníaco. Mestre do descaramento. A ele não importa que tudo vá para o inferno, desde que seja favorável à sua volta em 2018. É difícil compreender como a mídia ainda concede espaço livre a esse indivíduo para continuar iludindo seus ingênuos seguidores com seus delírios de grandeza e para destilar seus ódios. Duro ser brasileiro numa quadra como a que vivemos.

Outra evidência que salta aos olhos é que governar esse país no pós-Dilma não será tarefa simples. Caiba a quem couber, só será possível com o respaldo maciço da sociedade, de um Judiciário ágil e pragmático, como ocorreu no caso da punição imposta ao senador Delcídio do Amaral, e da sustentação de força legal. Simples palavras não serão suficientes para que os corruptos e os que se encastelaram no poder larguem o osso. Fincaram raízes profundas. Fomos condescendentes em demasia e por muito tempo.

*General Gilberto Rodrigues Pimentel é presidente do Clube Militar

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JORGE RORIZ