General Vilas Boas: Exército poderá intervir

O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, 63 anos, está no comando geral do Exército brasileiro desde fevereiro. Nesta semana, esteve pela primeira vez em Pernambuco depois de assumir a função. Ontem, concedeu entrevista aos jornais e falou sobre drogas, crise, transposição do Rio São Francisco, golpe militar e mulheres no Exército

 

Golpe

As manifestações de rua que pedem a volta do regime militar são uma questão complexa. Nossa interpretação é que as pessoas não pedem a volta do governo militar, com algumas exceções. Estão reclamando dos valores. Estamos em crise econômica, política e ética. Se transformar em crise social, pode gerar problemas de segurança pública e o Exército pode ser chamado a intervir.

 

Crise

O orçamento dos sete projetos estratégicos do Exército sofreu corte de 40%. O que considero mais importante para a sociedade é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), iniciado em 2012 para melhorar o controle da fronteira e avaliado em R$ 12 bilhões em dez anos. A previsão era concluir em 2022, mas hoje, com o ritmo orçamentário que nós temos, ele não estará pronto antes de 2035. São tecnologias sensíveis, que correm o risco de ficar obsoletas até lá. A Polícia Federal estima que 80% da criminalidade urbana são ligadas ao tráfico de drogas. E tudo passa pela fronteira. Nos preocupa também o fato de as empresas contratadas serem obrigadas a interromper os serviços.

 

Anônimo disse…

“Entendi! Então ele quis dizer o seguinte : A crise política – econômica e ética, que já estamos vivendo e nenhuma intervenção MORAL é feita, poderá se transformar em crise social.
Com isso o povo vai manifestar, exigir e LUTAR por tudo que lhe é de direito, segundo a constituição de nosso país.
Daí o Sr. General vai ordenar que suas tropas entrem em ação, sentando a cacetada e prendendo pessoas do povo, afim de garantir a lei e a ordem, enquanto os verdadeiros culpados, os corruptos, agradecerão pela segurança prestada”

 

Leia a entrevista completa no Diário de Pernambuco

 

 

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JORGE RORIZ