O ministro do STF Gilmar Mendes suspendeu a ação da Lava Jato no Rio de Janeiro realizada pelo juiz Marcelo Bretas que apura desvios da Fecomércio, Sesc e Senac no Rio. Bretas acusa bancas de elite da advocacia de Cristiano Zanin, advogado de Lula; Eduardo Martins, filho do presidente do STJ; Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral; e Frederick Wassef, ligado à família de Jair Bolsonaro de desviar R$ 151 milhões ;
Segundo a Lava Jato, eles são suspeitos de receber recursos da Fecomércio sem efetiva prestação de serviços. A medida de busca e apreensão feita nos escritórios dos citados advogados foi considerada ilegal e uma violação das prerrogativas profissionais dos advogados. As acusações são baseadas em delação sem provas. ALÉM DISSO A FÉ COMÉRCIO NÃO É UMA EMPRESA ESTATAL E NÃO ENVOLVIA DINHEIRO PÚBLICO.
Em agosto, o ministro do STJ Napoleão Nunes Maia, citado pelo em delação, também pediu a Gilmar Mendes que o caso tramite no STF.
Gilmar Mendes suspendeu os bloqueios de bens dos advogados. Marcelo Bretas é juiz incompetente para atuar no caso. Ele é juiz de primeira instancia e existem envolvidos com forum privilegiado.
Os efeitos da delação sem provas do ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz foram suspensas.