Governo endividado terá poucos recursos para ações sociais

O Relatório de Riscos Fiscais da União, publicado no dia 26 pelo Tesouro Nacional, alcança a soma de R$ 2,4 trilhões em 2019

diz o relatório, “considerando que os gastos decorrentes de ações judiciais são despesas primárias, a sua trajetória ascendente revela-se ameaçadora do equilíbrio fiscal brasileiro, impactando diretamente as principais regras fiscais, como o teto de gastos e a própria meta de resultado primário”.

o País se encontra “em uma posição frágil, inclusive para realizar políticas sociais necessárias”,

eventuais choques “podem conduzir a dívida pública a uma trajetória ainda mais alta, sem perspectiva de estabilidade no horizonte no médio prazo”.

A pandemia de covid-19, piorou a situação que já era grave: “O Tesouro alerta quae “o crescimento da dívida neste ano reduziu significativamente a capacidade do país em absorver novos choques que afetem as variáveis econômicas por meio de endividamento”.

o relatório recomenda “o máximo de cautela” para a “tomada de decisões de medidas com impacto fiscal”,

Em setembro,o ministro Paulo Guedes, afirmou que “os precatórios são uma despesa que apresenta crescimento explosivo” e que “aparentemente há uma indústria de precatórios no Brasil”,e que por isso o pagamento teria que passar por uma peneira

Paulo Guedes teve a infeliz ideia de dá calote no pagamento dos precatórios (dívidas do governo dos cidadãos empresas, obrigadas pela justiça) e depois da notícia ter sido mal recebida ele foi obrigado a mudar de idéia.

JORGE RORIZ