Greve pode acabar mas depende da decisão de zerar a alíquota ser sancionada por Temer e publicada no Diário Oficial

 

NÃO HAVERÁ VOTAÇÃO NO CONGRESSO NESTA QUINTA-FEIRA (24/05)

Greve termina hoje se Senado garantir a aprovação da proposta aprovada na Câmara que zera, até o final do ano, a PIS-Cofins do diesel”: José da Fonseca Lopes, pres. da Associação Brasileira dos Caminhoneiros.

Mas ele mudou de ideia e diz que não basta o Senado aprovar…………..

 

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse nesta quinta-feira (24) que a greve dos caminhoneiros nas rodovias do país só será encerrada quando o presidente Michel Temer sancionar e publicar, no Diário Oficial da União, a decisão de zerar a alíquota do PIS-Cofins incidente sobre o diesel.

Para poder ser sancionada pelo presidente, a medida precisa, antes, ser aprovada pelo Senado.

Fonseca disse que os bloqueios nas estradas estão ganhando força inclusive de grupos não ligados aos caminhoneiros.

“Não são só os caminhoneiros que estão sendo prejudicados pela alta dos combustíveis. Isso está prejudicando todo mundo, inclusive temos recebido mensagens via redes sociais para continuarmos mantendo o movimento. Há insatisfação da sociedade com o governo”, disse.

 

Manifestantes que bloquearem rodovias terão que pagar multa de R$ 1 mil por hora, decide TRF4

A esquerda destruiu o país e destruiu a Petrobrás, transformando a empresa na fonte de arrecadação para o seu projeto de ditadura, assim como Chávez fez com a PDVSA na Venezuela. E agora esses canalhas vem atribuir a responsabilidade pelo colapso ao governo Temer? Psicopatas! ( Leandro Ruschel)

Líder grevista dizendo, no rádio, que a paralisação permanecerá mesmo com a redução de impostos etc. Insisto: essa greve já nada tem mais a ver com preço de combustível. ( Carlos Andreazza)

Nunca teve. Desde o inicio que afirmo. E uma ação política, orquestrada para destruir Temer e o país. Isso abre as portas para as Esquerdas voltarem ao poder. ( Jorge Roriz)

Pauta de caminhoneiro grevista: voto impresso em 2018, ou intervenção militar. ( USO POLÍTICO DA GREVE)

Os caminhoneiros entraram hoje (24) no quarto dia de manifestações contra o preço elevado dos combustíveis. Na noite desta quarta-feira (23), o presidente da Petrobras, Pedro Parente, anunciou uma redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 15 dias. A decisão, segundo ele, busca contribuir com uma possível trégua no movimento da categoria.

Em Brasília, há registros de postos fechados, com estoque de combustível zerado. Em São Paulo, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do estado, José Alberto Paiva Gouveia, informou que, desde o início dessa quarta-feira (23), os postos de abastecimento do estado não receberam combustível, e há estoque para operar só por até três dias. No Rio de Janeiro, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Município (Sindcomb), ao menos metade dos postos da capital estará, nesta quinta-feira, sem algum dos três combustíveis: gasolina, diesel ou etanol.

Ainda no Rio, os produtos comercializados nas Centrais de Abastecimento (Ceasa), principal centro de distribuição de hortifrutigranjeiros no estado, já registram grande alta de preços. Em São Paulo, a Associação Paulista de Supermercados (Apas) informa que as paralisações já causam desabastecimento nos supermercados, em especial nos itens de frutas, legumes e verduras, que são perecíveis e de abastecimento diário.

A partir de hoje (24), o transporte escolar está suspenso tanto para aulas regulares como atividades de contraturno em Ubatuba (SP). Segundo a prefeitura, três ônibus, oito micro-ônibus e cinco vans deixarão de atender cerca de 1,2 mil alunos das regiões mais distantes.

As máquinas da secretaria de Serviços de Infraestrutura Pública, que executam serviços de manutenção e zeladoria pelo município, também param a partir de hoje.

Os serviços de saúde também poderão ser prejudicados. As reservas de combustível são suficientes, de acordo com a prefeitura, apenas até amanhã (25). A frota usada para a coleta de lixo no município também tem combustível suficiente somente para até sexta-feira.

Menos de 70% da frota de ônibus do transporte coletivo está em circulação hoje (24) na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o sindicato das empresas (Rio Ônibus), o motivo é a interrupção do abastecimento de óleo diesel em todo o estado, provocada pela greve dos caminhoneiros.

“Com as manifestações que vêm sendo promovidas em todo o país pelo setor de transporte de cargas, contra a política de preços de combustíveis adotada pela Petrobras, as empresas de ônibus estão sob o risco iminente de falta total de combustível”, diz o sindicato, em nota, informando que pela manhã estava circulando 67% do total da frota.

O Procon-SP informou hoje (24) que o consumidor que flagrar postos de combustível adotando novos preços em função da greve dos caminhoneiros poderá denunciar à entidade. De acordo com o órgão, a denúncia deve ser feita exclusivamente pela internet no site do Procon e é fundamental anexar na denúncia imagem do cupom fiscal ou, na falta dele, o máximo de informações sobre o estabelecimento (nome/bandeira), endereço, data de compra e preços praticados, se possível com fotos

JORGE RORIZ