Índia – Aumento de casos de Covid e nova variante preocupa o mundo

A índia junto com a China são os maiores fabricantes de vacinas do mundo. No momento em que a Índia entra em crise por causa de uma variante, todos os países que dependem do envio do INFA pela índia, será afetado. o que ocorre na índia serve de exemplo para que se possa imaginar como o vírus atua.

O ministro da saúde indiano chegou a anunciar que o vírus estava de saída ocorram as eleições e grandes aglomerações com festivais religiosos e comícios para eleição do parlamento indiano. A Índia tem um bilhão e trezentos mil habitantes. Com as aglomerações, aumentou a taxa de transmissão, e Surgiu uma nova variante e nesta quinta-feira (6), A Índia registrou um novo recorde mundial de casos diários de Covid-19 (412 mil) e também bateu novo recorde de mortes diárias 3.980.

O sistema ficou sobrecarregado, pessoas morrem na porta dos hospitais por falta de vagas e de oxigênio. Em Nova Deli, uma pessoa morre a cada quatro minutos. Iniciado em março de 2020 o lockdown lá durou três meses. E o país ficou todo o ano sem restrições.. Atualmente, a Índia concentra 49% dos infectados e 28% dos óbitos do mundo em 24 h.

O Brasil não tem controle de suas fronteiras. E se a variante indiana chegar ao Brasil?
A índia vai suspender a entrega do IFA ao Brasil ( matéria prima para fabricação de vacinas), como ficará nossa vacinação que já é precária? Diversas capitais brasileiras paralisaram a vacinação da segunda dose por falta de vacinas.

Em entrevista ao site El País, o epidemiologista do Hospital Nacional Hinduja, afirmou:

“Fomos muito otimistas e baixamos a guarda”, concorda Lancelot Pinto, na mesma cidade. “Se observamos os dados de janeiro, parecia que a covid-19 tinha desaparecido das nossas vidas. As aglomerações começaram de novo, tudo reabriu. Isso contribuiu em grande medida para a propagação do vírus”.

“O segundo fator é que esta nova variante do vírus parece muito mais contagiosa”, prossegue o médico. Por enquanto essa é apenas uma hipótese muito plausível, baseada nas evidências disponíveis, mas ele estima que, enquanto na primeira onda cada indivíduo positivo contaminava cinco contatos próximos, agora essa proporção disparou: “Vemos famílias inteiras contagiadas”, aponta. Além disso, o epidemiologista ressalta as falhas das pesquisas científicas que sugeriam que o país estava relativamente próximo da imunidade coletiva depois da primeira onda, pois cerca de metade da população adulta das principais cidades já teria sido contaminada. “Estes estudos não prestavam atenção às diferenças de prevalência entre as favelas e os bairros mais desenvolvidos, onde quase não houve contágios, e que agora representam ao redor de 80% a 90% das infecções que chegam ao hospital.”

   Urge  que o Brasil possa fechar contrato com outras vacinas e produzir suas vacinas sem precisa do IFA Importado

O Butantan planeja para o mês de agosto, poder entregar a vacina brasileira, a  Butanvac, mas par isso depende de uma agilização de autorização da Anvisa para que testes da fase três possam ser autorizados.

A  Fiocruz também planeja produzir vacinas sem IFA importado, mas só em 2022.

A quebra das patentes das vacinas apoiada pela comunidade europeia e pelos EUA, vai facilitar a vacinação no mundo. O presidente Bolsonaro é contra a quebra de patentes e precisa reverter esta posição.

Jorge Roriz
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JORGE RORIZ